domingo, 15 de março de 2015

Mediunidade, glândula pineal

Mediunidade

 Mediunidade é uma função de sensopercepção. E como toda função de sensopercepção precisa de um órgão sensorial que capte a mensagem; uma área cortical do cérebro que a interprete e elementos do psiquismo que façam o julgamento.
O órgão do sentido capta, projeta para a área cortical do cérebro e o psiquismo, espírito ou alma, faz o juízo crítico daquela situação. Para explicarmos essa questão, tomemos um pouco da anatomia do cérebro. Vamos procurar mostrar como é a glândula pineal na sua forma, em algumas fotografias, através de uma lupa. A forma varia conforme o cérebro. Parece que não há uma pessoa com uma pineal igual a outra. São vários encéfalos que foram estudados em autópsia.
Na radiografia e na tomografia, o que temos é um ponto branco, bem no centro do encéfalo: a pineal. René Descartes dizia que a pineal é o ponto onde o espírito se liga ao cérebro. Será que a afirmação dele era verdadeira? Estamos tentando encontrar uma fundamentação biofísica para essa hipótese.
Se o espírito liga-se ao cérebro pela pineal, como não existem duas pessoas iguais, reflexamente também não vão existir duas pineais iguais. De fato é o que a gente observa. As pineais, de um e outro encéfalo são bem diferentes.
E por que esta  pineal aparece aqui, nestas tomografias, como um ponto branco?Porque está incrustada de cristais de apatita, pelo processo de biomineralização. Há pessoas, no entanto, que não apresentam essa característica, não há uma incrustação de cristais de apatita em quantidade suficiente para provocar uma imagem radiopaca. Portanto há pineais que apresentam cristais de apatita em grande quantidade, e outras que não, e não depende da idade. Temos crianças que apresentam grande quantidade de cristais de apatita e pessoas adultas que não os apresentam em quantidade que possa ser vista na tomografia ou ao raio-x.
Pesquisamos a microscopia da pineal para tentarmos entender quais os elementos que existiriam dentro dela, que poderiam ser responsáveis pelo processo de regulação da captação magnética, de ondas que, em tese, viriam do mundo espiritual ou de recursos da telepatia.
Será que existem estruturas na glândula pineal que poderiam responder por esse fenômeno de captação? Nós a fotografamos internamente; observamos aspectos da pineal cortada ao meio e utilizamos o microscópio eletrônico de varredura do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Hoje, sabe-se que não, que na verdade o processo de calcificação, melhor dizendo, de biomineralização, está implicado com uma grande função da glândula, a sua capacidade metabólica. Esses cristais, não são, portanto, estruturas mortas.
Inclusive, fizemos uma fotografia, também ao microscópio eletrônico, demonstrando a existência nesses cristais, de microcirculação sanguínea. Isso quer dizer que eles são metabolicamente ativos, estruturas vivas. A calcificação não representa a morte da glândula, pelo contrário, há um metabolismo intenso nessas estruturas que são  diamagnéticas.
Fizemos um estudo analisando a estrutura interna desses cristais, a substância da qual são feitos – a apatita – utilizando, para isso, a difração de raio-x. Constatamos não só que são cristais, pelos picos que formam a partir da difração, mas também que têm propriedades diamagnéticas, repelem fracamente o campo magnético.
Numa linguagem simples, podemos dizer que é como se a onda batesse num cristal e fosse ricochetad a para outro, desse para outro, e assim sucessivamente. Desse modo, o campo magnético é seqüestrado pela glândula.
Quanto mais cristais a pessoa apresenta na glândula, maior é a capacidade de captar esse campo magnético, e isso caracterizaria o fenômeno mediúnico propriamente dito, o que vem da dimensão espiritual, dos universos paralelos, fenômeno de incorporação, e assim também o de telepatia, que seria a comunicação que vem da nossa dimensão, das pessoas que estão encarnadas. Ela captaria determinados planos do mundo espiritual que estariam em sintonia ou ressonância com o tipo de onda que a pessoa produz ou elege para seu próprio clima mental.
Dessa forma, a pineal funcionaria como uma caixa de ressonância das ondas mentais, seria capaz de intermediar o fenômeno mediúnico. Em nossa hipótese de trabalho, portanto, a glândula pineal é o órgão sensorial da mediunidade. Tal como um telefone celular, capta as ondas do espectro eletromagnético que vêm da dimensão espiritual. O lobo frontal é o substrato cortical do juízo crítico da mensagem, auxiliado pelas demais áreas encefálicas.

 Cristais de apatita

 Temos entendido que, quando há cristais de apatita há uma captura do campo magnético, próprio dos fenômenos de estados de transe como é a psicofonia, a  psicografia, ou os transes de possessão.
Se a pessoa não apresenta esses cristais de apatita, em quantidade suficiente para se tornarem radiopacos na tomografia, tenho entendido que são pessoas cujo contato com a espiritualidade se dá por desdobramento, ou a chamada mediunidade anímica. Quer dizer, a pessoa se desloca do corpo e esse deslocamento provoca um contato com a espiritualidade, mais direto, de espírito a espírito.
Já num fenômeno mediúnico propriamente dito, como é próprio dos que têm bastante cristal de apatita, a comunicação se dá por seqüestro do campo magnético e é como se a entidade comunicante se aproveitasse do aparelho mediúnico da pessoa para traduzir a sua comunicação, para expressar-se.
Qual a importância de se discriminar entre esses dois padrões de fenômenos?
É porque, clinicamente, os sintomas de um caso e de outro são diferentes. Vou detalhar o que observamos, porque pode ser que isso seja objeto de pesquisa por parte daqueles que queiram dar continuidade a essas idéias, na busca da verdade.
Temos observado que a pessoa que possui desdobramento, apresenta algumas características curiosas, como por exemplo, distúrbios do sono, estados de sonambulismo ou variantes, tais como, terror noturno, contraturas musculares e agitação, durante o sono, como o bruxismo. Fenômenos durante o sono são comuns nas pessoas que têm desdobramento. Estas também costumam referir-se, muitas vezes, à ansiedade e,às vezes, até à fobia.
A pessoa entra em desdobramento e não tem consciência do que está acontecendo; capta elementos do mundo espiritual e também subconscientes, em quantidade, de modo que não compreende o que está acontecendo. Então há uma afetação, uma sobrecarga de sensopercepção, isso levaria a um estado de hiperestesia ou de ansiedade, e, por estar lidando com sensações desconhecidas, à fobia.
Inclusive uma fobia inexplicável que a pessoa acaba projetando para alguma coisa mais concreta que ela possa explicar: medo de elevador, medo de inseto, medo de avião… na verdade ela está dando uma justificativa mais concreta, mais visível para ela de um universo de fenômenos que estão ocorrendo por uma hipercaptação, porque o estado de desdobramento provoca um alargamento da sensopercepção.
Esse tipo de estado é próprio dos iogues. Eles entram em desdobramento, têm uma percepção mais alargada do ambiente, só que isso é de forma consciente e disciplinada, e também aumentam a capacidade de entrar dentro de si.
Imaginemos uma pessoa, que tem esse desdobramento, mas não sabe o que está acontecendo, ela tem um alargamento da sensopercepção, mas não sabe o que vai buscar.
Não há uma objetividade, o campo fica aberto para a captação de elementos do universo, do espaço espiritual, e também do seu subconsciente, mas não tem objetivo, fica, então à mercê do que vier, do que for captado. Desse modo, a pessoa fica com uma sobrecarga de estímulos e é levada à ansiedade, fica aterrorizada por um medo de não se sabe o que, e fica com uma autocrítica muito intensa porque mergulha dentro de si sem objetividade, absorvendo coisas de dentro de si que muitas vezes não interessam mais, já são elementos do passado ou coisas assim.
Isso provoca na pessoa um desgaste imenso, e ela costuma ter quedas de energia. Ela oscila, então, entre a ansiedade e a depressão, a fobia e a depressão; há queda de energia e se você for pesquisar elementos no psiquismo da pessoa, você não encontra consistência no psicodiagnóstico que justifique a dimensão do sintomas. Jung chamava isso de acausalidade, a pessoa apresenta um volume de sintomas desproporcional àquilo que você observa no seu psiquismo.
A pessoa que tem desdobramento (EFC – experiências fora do corpo – ou OBE – out of body experiencies), precisa ter objetivos de vida  muito claros para que a sua sensopercepção seja dirigida para a conquista deles, de forma que o gasto de energia seja compensado pela atividade construtiva, inclusive no mergulho dentro de si mesma. Dessa forma, a pessoa não fica perdendo tempo com indagações internas que não tem sentido, apenas a desgastam.
Tenho observado também, que essas pessoas que têm desdobramento, apresentam fenômenos orgânicos colinérgicos, ou seja, incremento da atividade do aparelho digestivo e diminuição da pressão arterial.
Curiosamente, os médiuns de ectoplasmia, que produzem energia de cura ou materialização, são de desdobramento também. Parece que o desdobramento, talvez por ter um incremento de atividade sensorial, provoca na pessoa uma grande profusão de produção de ectoplasma. Então o médium de desdobramento é bom médium de materialização e cura.
Este tipo de mediunidade, portanto, nem sempre se manifesta de forma fenomênica. Muitas vezes, a pessoa tem muitos sintomas psicológicos, tais como depressão, fobia, ansiedade, ou orgânicos, como digestivos e outros, que exigem da pessoa o desenvolvimento mediúnico, ou seja, o conhecimento de seus padrões sensoriais para que possa dominar e usufruir isso de forma construtiva.
Resultados parciais de nossas pesquisas tem demostrado que a pessoa que apresenta os cristais de apatita em grande quantidade, normalmente, são médiuns, têm alterações do estado de transe, apresentam fenômenos orgânicos e psíquicos um pouco mais diferenciados. Há uma ativação adrenérgica, a pessoa, sente taquicardia (aceleração cardíaca), uma diminuição do funcionamento do aparelho digestivo, aumento do fluxo renal e também do fluxo sanguíneo da cabeça e diminuição da circulação periférica.
Assim, a interferência espiritual no aparelho mediúnico provoca fenômenos adrenérgicos e a pessoa, muitas vezes, pode ter uma perda de controle de determinados comportamentos. Quais deles?
Comportamentos psicobiológicos ou orgânicos: a fome, a sexualidade, o sono, a agressividade. Neste último, distinguimos a autoagressividade, que é a depressão e a fobia, e a heteroagressividade que é a irritabilidade e a violência.São comportamentos que estão situados no hipotálamo.
A pessoa capta pela pineal a onda do espectro magnético, próprio da comunicação mediúnica e muitas vezes não tem consciência disso; pode ser um fenômeno inconsciente.E essa captação, vai amplificar os fenômenos que ocorrem nesta outra área do cérebro que é o hipotálamo: a fome, a sexualidade, a agressividade e o sono.
A pessoa que recebe uma influência espiritual, pode, portanto, ter uma alteração e uma perda de controle cíclica desses comportamentos, ou da fome, como as bulimias, a obesidade, as anorexias ou do sono, com os diversos padrões de transtorno do sono, ou da sexualidade e aí nós diríamos, a dificuldade de formar vínculos, ou a agressividade, a auto-agressividade, a depressão, fobias, que são formas autoagressivas ou heteroagressividade, a irritabilidade.
A pessoa perde o controle desses comportamentos. Ela afirma que não consegue controlar suas tendências no que diz respeito a um ou mais desses comportamentos , por exemplo, a irritabilidade, ela é desproporcional ao estímulo. Assim, tem fome, sem precisar de se alimentar, grandes dificuldades de formação de vínculos nos relacionamentos referentes à sexualidade e o sono, a pessoa não consegue ter um sono reparador, repousante, tem dificuldades nesse sentido.
Além disso, há o aumento, o incremento do sistema nervoso autônomo adrenérgico que predispõe a pessoa a doenças. Se há um aumento do fluxo renal, predispõe à formação de pedras no rim porque há um aumento do fluxo sem a correspondente ingesta hídrica. Então há uma tendência de formar pedras, diminui o peristaltismo no aparelho digestivo que também favoreceria a formação de pedras na vesícula.
O aumento do fluxo sanguíneo da cabeça favorece os diversos distúrbios, as cefaléias, as enxaquecas. Há também um aumento da freqüência cardíaca que pode levar a arritmias cardíacas, aumento da pressão arterial sistólica (hipertensão), então esses estímulos do impacto mediúnico, uma vez sem controle e de forma destrutiva, podem levar a padrões de alterações orgânicas.
A interferência espiritual, por se dar num órgão cerebral, vai ter impactos sobre o organismo, e, se há uma alteração do psiquismo, vai se dar nos comportamentos psicobiológicos.
Não há sentido, portanto, em perguntar se é um problema espiritual ou orgânico? Na verdade, toda influência espiritual atinge o organismo, produzindo alterações no sistema nervoso autônomo, como acabamos de relatar.
Assim sendo, há uma conjugação de elementos. A pessoa pode ter a mediunidade, até ostensiva, mas não ter clarividência, nem clariaudiência, não ter nenhum desses fenômenos paranormais, pois tudo isso pode estar vertido para um outro sintoma. Pode haver alterações psiquiátricas, autonômicas, orgânicas, hormonais, porque se mexe com o hipotálamo, uma estrutura responsável pela regulação hormonal.
A fenomenologia mediúnica é rica de clínica, vamos dizer assim, e nem sempre se manifesta na forma de fenômenos paranormais. É muito provável que você até tenha se localizado num desses sintomas.
Vale a pena estudar essa questão.
Eu diria que esses achados da observação clínica, devem ser encarados muito mais como um campo de pesquisa a ser desvendado do que como alguma coisa já francamente estabelecida. São hipóteses calcadas em cima de elementos concretos da observação clínica, mas a merecer uma investigação mais aprofundada sobre o assunto.
Compilação: Estudos fenomenologia orgânica e psiquica da mediunidade – Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

sábado, 14 de março de 2015

Possessão e a bíblia

Significado de Possessão

Determinada coisa que se possui - objeto possuído. 

História. Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia.
Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
Religião. Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal. 
(Etm. do latim: possessio.onis)


É raro um cientista ou psiquiatra reconhecer tal possibilidade, em geral os médicos dizem que não passa de um transtorno mental e o paciente é tratado a base de medicamentos pesados pelo resto de sua vida. Devemos ter o devido cuidado ao diagnosticar as pessoas com distúrbios psíquicos:  psicóticos (perda da realidade) e neuróticos (mal-estar e ansiedade sem perder o contato com a realidade). As psicoses mais comuns são a esquizofrenia, a maior parte dos transtornos neurológicos e cerebrais (demências) e as formas extremas de depressão. Entre as neuroses, as mais típicas são as fobias, a histeria, a hipocondria e todas que geram uma alta dose de ansiedade sem que haja desconexão com a realidade.
Mas qual a diferença então entre possessão e distúrbio psíquico? Podemos citar alguns como os mais comuns no caso de possessão sendo: mudanças do tom de humor, que não são cíclicos como no distúrbio bipolar – meses de excitação, seguidos de meses de depressão – mas absolutamente repentinos e alternados no período de poucas horas: a pessoa pode ser tranquila e em uma hora se tornar agitada, furiosa, profundamente angustiada, alegre e assim por diante. 
Nas possessões mais fortes podem ocorrer: “a mudança de cor da pele; a deformação do rosto; a mudança do timbre da voz; emitir risadas anormais; perda do controle motor do corpo;  e uma força enorme", é como se fosse outra pessoa, o indivíduo perde totalmente a sua identidade e o seu controle mental e/ou motor, dizemos que é outra pessoa.
Neste estágio de possessão , o máximo que um profissional da medicina pode fazer é aplicar um calmante na pessoa para que ela 'apague', nos casos em que se apresenta uma força enorme; um ou mais profissionais são necessários para poder segurar o individuo. 
O que fazer então quando identificado um caso de possessão: Simples, um exorcismo!!                                 O exorcismo é um dos temas favoritos na imaginação dos filmes de terror que são criados. O filme ‘O Exorcista’, um dos mais populares do gênero, é ainda uma referência para muitas produções de filmes que lidam com a questão da possessão; só que da possessão demoníaca
Mas não é nada disso, percebemos que no individuo possuído o mundo externo que o rodeia é como se não existisse, ele não se reconhece a si mesmo, perdeu a sua identidade, perdeu o seu EU INTERIOR, a realidade que ele tem; ou o mundo que ele esta presenciando é a do espirito possessor. 
Em muitos casos é possível curar; ou melhor; reverter esta situação. Uma pessoa possuída é apenas um canal de comunicação,  se foi verificado que o individuo possuído não é mais a mesma pessoa,  não adianta tentar dialogar como se estivesse falando com esta pessoa, pois quem tem a posse física deste corpo é o espirito possessor, quem vai ouvir e falar é o espirito e não a pessoa. Não vejo uma prática perfeita para isso, pois como cada um de nós é um ser próprio não se igualando a outro ser; com os espíritos é  a mesma coisa, cada um deles age de maneira diferente, quando estivermos no outro lado seremos nós mesmos; levaremos junto quem fomos aqui. Existem diferentes tipos e graus de possessão, não abordarei neste tópico maneiras de despossessão, sim, maneiras, pois dependendo do tipo de possessão certo dialogo deve ser tomado com o espirito, mas digo que a primeira atitude a tomarmos é identificar o que o espirito quer; o que ele deseja, veja bem, apenas identificar e não fazer o que ele pede.


Possessão e a bíblia

Para quem só acredita no que esta escrito vou citar alguns textos bíblicos para reflexão e análise. Primeiro vou descrever o dialogo de Jesus com Nicodemus sobre acreditar no que é celestial, no que é do céu.

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?

Para Jesus convencer sobre o que é preciso ser feito aqui neste planeta, que esta a nossa vista não foi e não esta sendo fácil, imagine se ele ainda tivesse que convencer muitos sobre o reino de Deus, o mundo celestial, o mundo do céu o qual não enxergamos. 

Na bíblia temos vários relatos de possessão e de influência, seja por espíritos bons ou pelos ruins, muitas doenças são relacionadas a pessoas possuídas por espíritos, que após a despossessão ficam curadas.

Vamos começar com Pentecostes:
Atos 2:2-4
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Marcos 5:2-15
Nos fala sobre um homem possuído que morava em um cemitério e nem cadeias podiam lhe aprisionar, pois ele as fazia em pedaços, ninguém podia o amansar, é o que eu relatei sobre a força enorme. Neste episódio um dos espíritos pede a Jesus para que lhe mandem para uma manada de porcos, veja só, os animais também podem ser possuídos.

E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar. Após a despossessão os que ali estavam viram o endemoninhado, o que tivera a legião de espíritos, assentado, vestido e em perfeito juízo.

Marcos 9:19-27
Os apóstolos não conseguem expulsar de um menino um espirito e Jesus ao final explica que a espíritos que não saem de forma alguma, a não ser com oração de jejum. Crianças também são possuídas.


E este, onde quer que o apanhe, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.

1 Samuel 16:14-17
Samuel tinha um espírito mau, mas que era da parte do senhorE sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.

Estes são alguns textos de possessão, não vou enumerar todos, cabe a cada um refletir que desde o princípio espíritos bons ou maus agem em nossas vidas, nos causam doenças, nos forçam a agir ou fazer coisas para o propósito deles. Lembro também que existem espíritos maus enviados por Deus, mas também os bons, e se são enviados por Deus é para algum propósito a nosso favor, para nos corrigir ou nos fazer andar na linha. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Arco-íris

"Vou estabelecer a minha aliança com vocês e com os seus futuros descendentes,
e com todo ser vivo que está com vocês: as aves, os rebanhos domésticos e os animais selvagens, todos os que saíram da arca com vocês, todos os seres vivos da terra.

Estabeleço uma aliança com vocês: Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra".

E Deus prosseguiu: "Este é o sinal da aliança que estou fazendo entre mim e vocês e com todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras:
o meu arco que coloquei nas nuvens. Será o sinal da minha aliança com a terra.
Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e nelas aparecer o arcoentão me lembrarei da minha aliança com vocês e com os seres vivos de todas as espécies. Nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir toda forma de vida.

domingo, 1 de março de 2015

O que é o EU?

Trecho do filme Amor além da vida


Eu vou me afogar!
- iii; não pode, você já morreu.
Eu estou mesmo aqui?
- O que é que você quer dizer com VOCÊ afinal? Você é o seu braço ou a sua perna?
Em parte.
-É mesmo! Se perde-se todos os seus membros; deixaria de ser você?
Ainda seria EU.
-Então o que é o EU?
Meu cérebro eu acho!
-Seu cérebro? Seu cérebro é um pedaço do corpo como a sua unha ou o seu coração, por que essa é a parte que você é?
Porque eu sou como uma vós na minha cabeça, a parte de mim que pensa; que sente medo; que tem consciência de que eu existo.
-Então se tem consciência de que existe, você existe, é por isso ainda que esta aqui!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

As criaturas estranhas e a glória do Senhor


Nessa passagem bíblica o profeta Ezequiel nos descreve um típico processo de visão e possessão.


Versículos 1 do livro Ezequiel da Bíblia

4 Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, cercada por uma luz brilhante. O centro do fogo parecia metal reluzente,
5 e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de ho­mem,
6 mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas.
7 Suas pernas eram retas; seus pés eram como os de um bezerro e reluziam como bronze polido.
8 De­baixo de suas asas, nos quatro lados, eles tinham mãos humanas. Os quatro tinham rostos e asas,
9 e as suas asas encostavam umas nas outras. Quando se moviam, andavam para a frente e não se viravam.
10 Quanto à aparência dos seus rostos, os quatro tinham rosto de ho­mem, rosto de leão no lado direito, rosto de boi no lado esquerdo e ros­to de águia.
11 Assim eram os seus rostos. Suas asas estavam estendidas para cima; cada um deles tinha duas asas que se encostavam na de outro ser vivente, de um lado e do outro, e duas asas que co­briam os seus corpos.
12 Cada um deles ia sem­pre para a frente. Para onde quer que fosse o Espírito, eles iam e não se viravam quan­do se moviam.
13 Os seres viventes pareciam carvão aceso; eram como tochas. O fogo ia de um lado a outro entre os seres viventes, e do fogo saíam relâmpagos e faíscas.
14 Os seres viventes iam e vinham como relâmpagos.
15 Enquanto eu olhava para eles, vi uma roda ao lado de cada um deles, diante dos seus quatro rostos.
16 Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: reluziam como o berilo; as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra.
17 Quan­do se moviam, seguiam nas quatro direções dos quatro rostos e não se viravam enquanto iam.
18 Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor.
19 Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam; quando se elevavam do chão, as rodas também se elevavam.
20 Para onde quer que o Espírito fosse, os seres viventes iam, e as rodas os seguiam, porque o mesmo Espírito estava nelas.
21 Quan­do os seres viventes se moviam, elas também se mo­viam; quan­do eles ficavam imóveis, elas também ficavam; e, quan­do os seres viventes se elevavam do chão, as rodas também se elevavam com eles, porque o mesmo Espírito deles estava nelas.
22 Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóbada, reluzente como gelo, e impressionante.
23 De­baixo dela cada ser vivente estendia duas asas ao que lhe estava mais próximo e com as outras duas asas cobria o corpo.
24 Ouvi­ o ruído de suas asas quan­do voavam. Parecia o ruído de mui­tas águas, parecia a voz do Todo-poderoso. Era um ruído estrondoso, como o de um exér­cito. Quan­do paravam, fechavam as asas.
25 Então veio uma voz de cima da abóbada sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas.
26 Acima da abóbada sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira e, bem no alto - sobre o trono - havia uma figura que parecia um homem.
27 Vi que a parte de cima do que parecia ser a cintura dele parecia metal brilhante, como se estivesse cheia de fogo, e a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava.
28 Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor.
*Veja a mesma semelhança em Presença de um ser, no versículo 1 capítulo 5 temos os vultos Presença de um ser #2, veja que o ser brilhante não é o mesmo do vulto, pois o ser brilhante esta acima da abóboda sobre as suas cabeças. Abaixo Ezequiel descreve que "Essa era a aparência da figura da glória"
Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra e ouvi a voz de alguém falando.

A chamada de Ezequiel

1 Ele me disse: "Filho do homem, fique em pé, pois eu vou falar com você".
2 Enquanto ele falava, o Espírito entrou em mim e me pôs em pé, e ouvi aquele que me falava.
*Processo de possessão, o Espírito toma posse do corpo; inclusive dos movimentos.
...
12 Depois o Espírito elevou-me, e ouvi esta estrondosa aclamação: "Que a glória do Senhor seja louvada em sua habitação!"
13 E ouvi o som das asas dos seres viventes roçando umas nas outras e, atrás deles, o som das rodas - um forte estrondo!
14 Então o Espírito elevou-me e tirou-me de lá, com o meu espírito cheio de amar­gura e de ira e com a forte mão do Senhor sobre mim.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Organização Mundial da Saúde - CID 10 F44.3 Estados de transe e de possessão

Corpo, mente e espírito.

A alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.. 

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
 O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação; sonho ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
 
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas. 

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.  
CID 10 F44.3 na íntegra:
Fonte: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f40_f48.htm
F44.3 Estados de transe e de possessão
Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.
Exclui:
esquizofrenia (F20.-)
intoxicação por uma substância psicoativa (F10-F19 com quarto caractere comum .0)
síndrome pós-traumática (F07.2)
transtorno(s):
·    orgânico da personalidade (F07.0)
·    psicóticos agudos e transitórios (F23.-)



Os estados de transe ou fenômenos mediúnicos


Estudamos dentro deste tema - Fenomenologia Orgânica e Psíquica da Mediunidade – os estados de transe ou fenômenos mediúnicos.
Cremos que as hipóteses levantadas aqui e as pesquisas já efetuadas ressaltam a importância do tema no contexto da saúde e o colocam dentro de uma área mais ampla da medicina, a da neuroanatomia funcional e transpessoal.
Sentimo-nos à vontade para abordá-lo, porque o Código Internacional de Doenças (CID) no. 10 (F44.3) já reconhece os estados de transe e possessão por espíritos; do mesmo modo que o Tratado de Psiquiatria de Kaplan e Sadock, da Universidade de Nova York, no capítulo sobre Teorias da Personalidade faz menção ao assunto; e Carl Gustav Jung, em sua primeira obra, analisa o caso de uma médium, uma moça, "possuída" por um espírito, no estudo que fez dos fenômenos ocultos. Aliás, esse termo – possessão por espíritos – é usado pela Associação Americana de Psiquiatria, no DSM4 – Casos Clínicos.
Os fenômenos mediúnicos são muito ricos, tanto podem aparecer na forma de sintomas orgânicos e psíquicos, quanto de fenômenos ocultos ou paranormais. Para enfocá-los, vamos partir do pensamento contemporâneo da Ciência.
A primeira questão é que a matéria, como nós a percebemos, como a sentimos, é constituída de átomos, compostos, por sua vez, por prótons, nêutrons e a eletrosfera ou a nuvem de elétrons. Então, toda a matéria tem, por assim dizer, na sua superfície, uma quantidade de elétrons, que são partículas de carga negativa.
Quando aproximamos dois corpos materiais, na verdade, estamos juntando camadas de elétrons, isto é o mesmo que aproximar imãs da mesma polaridade, o que provoca uma repulsão, porque a atração, como sabemos, só é possível se houver pólos contrários. No caso da matéria, a sua camada superficial é formada por elétrons, o que implica em repulsão e é esta que dá a impressão tátil. O que nós sentimos, ao pegar um objeto, é a repulsão dos elétrons.
Se fosse possível tocar a matéria, conforme se imagina no senso-comum, então, essa camada de elétrons entraria em outra, de modo a produzir uma verdadeira fusão atômica. E isso daria uma grande explosão. Assim, um aperto de mão, um abraço, seria uma explosão que poderia, talvez, destruir o mundo.
Com isso se conclui que a matéria é intangível. Outro fato interessante também é o seguinte: Para que um objeto possa ser visto, há a necessidade de que ele esteja iluminado, desse modo, o que enxergamos não é o objeto, mas a luz refletida nele. Então a matéria é invisível, e também intangível.
Coisa curiosa, porque normalmente o materialista acredita na matéria com consistência concreta, mas, na realidade, ela não o é.
Outro aspecto importante: é possível tocar-se uma pessoa abraçá-la, beijá-la, e não se sentir nada. Ao mesmo tempo, há a possibilidade de existir uma pessoa distante, que pode ser evocada, por uma lembrança, um cheiro, um objeto qualquer, e a gente se emocionar. De uma forma poética, podemos dizer que o que toca é o espírito, a alma, a matéria não, ela apenas intermedeia a relação entre as pessoas e entre as pessoas e os objetos.
Outra questão também: o átomo. A maior parte dele é vazia. Quer dizer, a essência da matéria é constituída de vácuo. E este significa ausência absoluta de matéria. Ocorre o seguinte, Einstein, através de cálculos matemáticos já havia presumido que, no vácuo do átomo, teríamos uma energia denominada por ele de energia flutuante quântica do vácuo. Posteriormente, Paul Dirac, ganhador do Prêmio Nobel de Física, trabalhou essa questão do vácuo atômico, afirmando que existe um mar de partículas, subjacente a ele. Como entender esse mar de partículas? Elas vibrariam numa velocidade infinita, tornando-se, então, invisíveis, como acontece com as pás de um ventilador ou as hélices de um avião, que oscilam muito rápido, e por isso não se consegue enxergá-las. Assim, as partículas com vibração muito rápida tornam-se invisíveis aos sensores da nossa ciência, que não tem tecnologia para detectá-las.
Temos, então, um mar invisível. O que acontece?
Quando uma partícula se choca com outra, vinda desse universo subjacente ao vácuo, ela perde um tanto da sua velocidade, que fica semelhante à da luz e aparece no vácuo. Isto, no entanto, é momentâneo, porque novamente ela decai para o mar de partículas. É como se fosse uma pedra que se atira para cima,vai até um certo ponto e, depois, volta.
Na verdade, a energia flutuante quântica do vácuo é representada por partículas de matéria ou de antimatéria de velocidade, presumivelmente, superior à da luz, que poderiam,eventualmente, aparecer no vácuo atômico, aos nossos sensores, voltando, depois, a cair no mar de partículas. Dessa forma, o vazio, a ausência de matéria não existiria.
Na verdade, o termo matéria precisa ser amplificado, porque ela não é somente esse tipo que nós conseguimos apalpar, mas é também o que entra na constituição desses universos paralelos ou planos espirituais, que seriam dotados de outros dos seus padrões, que vibram em outra freqüência, em outra dimensão. Assim, em tese, nas diversas dimensões, ela não deixaria de ter consistência para os habitantes de cada uma delas.
Desse modo, o plano espiritual não seria constituído por figuras virtuais ou fantasmas etéreos, mas por entidades de consistência física sólida, com grande expressão de cores, formas, sons, compostos por outros padrões de matéria desconhecidos ainda da nossa Ciência contemporânea, mas, já presumidos pelos estudos da física teórica ou da física matemática.
Os estudos recentes de tomografias por emissão de pósitron e ressonâncias funcionais, vêm mostrando que o ato de pensar consome oxigênio e glicose, e diversos padrões do pensamento, como os da memória ou imaginação, por exemplo, vão provocar um aumento da microcirculação cerebral, em áreas específicas do cérebro que estão ligados a esses padrões.
Então a medicina vem demonstrando que o pensamento é uma energia. Por que? Porque se o ato de pensar gasta oxigênio e glicose, realiza trabalho. Entendendo-se por trabalho, o produto da força pelo deslocamento da matéria; podemos concluir que o pensamento é uma força que consome oxigênio e glicose, e, como tal, desloca matéria, realiza trabalho, então, é energia. É uma energia que causa impacto sobre a matéria. Resta um grande questionamento: o cérebro secreta o pensamento ou este é produzido por um outro sistema e o nosso corpo seria um transdutor desse pensamento? Afinal, o cérebro é o produtor ou veiculador do pensamento?
Para buscar respostas, precisamos entrar um pouco na matemática de Gödel, esse eminente matemático que trabalhou com Einstein.Vamos pensar também num computador: ele pode ser o mais elaborado do mundo, ultra- rápido, quase dotado de consciência própria, quase, porque ele depende de um programador que vem de fora. Se não há um programador ele não pode funcionar, não tem como gerenciar a sua própria existência. Imaginemos que esse computador seja o nosso cérebro, o mais perfeito já construído. Sem um programador, esse computador não seria capaz de ter autoconsciência.
A consciência, portanto, teria de vir de fora, de um programador que não pertencesse à sua estrutura. Assim, segundo o Teorema de Gödel, um sistema não é capaz de autoconsciência, esta tem de vir de fora.
O nosso cérebro sendo um computador, a consciência, certamente, não vem dele, está num programador que está fora dele, isto é, em um metasistema, distinto dele. Para nós, esse metasistema é o espírito, alma ou psiquismo. Assim, o cérebro seria um arquivador, uma CPU, um computador que viria de um programador que é o espírito.
Essa idéia é revolucionária na área da neurociência. Na verdade, a nossa consciência não vem do corpo, mas este seria um transdutor dela, porque a sua origem viria de um metasistema ou Espírito.

 

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Presença de um ser #2

          Após a primeira aparição (Presença de um ser) , recebi a visita, por assim dizer, por mais três vezes de outro ser. Este não era como o primeiro; de luz branca e sua silhueta colorida e nem era do tamanho de uma criança.

        Como sempre acontece, no meio da noite me acordo e pressinto algo, olhei para o lado da cama e tinha um vulto preto ao lado e então ELE domina o meu corpo, fico travado, só vejo e ouço; o corpo não consigo dominar. Estava deitado de lado e o meu corpo se vira, sem minha vontade; fico deitado de barriga pra cima e a sensação é de que tem algo que me puxa para baixo com muita força, nisso ELE vai para os pés da cama; mas não vai andando, apenas desaparece do lado e reaparece nos pés.

          Então vem o medo! Começo a pedir para ELE ir embora, em pensamento, pois falar não consigo. Da mesma forma da primeira vez; tudo branqueou ,escutei um som enquanto parecia que eu estava sendo puxado pra fora da cama, e aí ele sumiu.

         Isso se repetiu por três vezes, na última eu não o vi, apenas senti a sensação de estar sendo puxado e em pensamento eu dizia: Não, Não, Não quero!!!. Me soltei e ELE falou no meu ouvido: Eu ainda vou vir te buscar. Deu pra sentir até um ventinho no ouvido enquanto ELE falava. Até hoje não voltou mais.

Creio que se eu perder o medo, conseguirei perguntar o que quer, mas é difícil manter-se calmo com algo assim, sem saber o que esta acontecendo !!!! Sem saber se é bom ou ruim.

domingo, 16 de novembro de 2014

Presença de um ser.


Muitas pessoas não comentam ou não confessam sobre sonhos estranhos que tiveram, sonhos que nos dão medo ou vão além do nosso conhecimento. Em algum momento da nossa vida iremos ter algum tipo de sonho que nos dá sensações de medo ou alegria, tão reais que nos leva a questionarmos a nós mesmos se aquilo foi apenas um sonho. Para alguns psicólogos não passa de um Transtorno de personalidade esquizotípica ou até mesmo esquizofrenia, resumindo; são delírios da mente, se for este o caso vou contar mais um delírio meu:

Me lembro de ter acordado, não sei que horas eram, mas ainda estava escuro. Estava deitado de lado, virado para a porta do meu quarto.  Do nada, clareou a porta do quarto e quando olhei vi algo que brilhava, era um branco forte e a silhueta toda colorida como um arco-iris, mas a cor azul era a que mais predominava, brilhava muito e essa luz azul se mexia, tinha a altura e formato de uma criança, não me lembro de ter visto rosto; cabelos; era apenas uma luz forte que tinha forma de criança. Acho que não conseguia ver devido ao brilho. Ficou parado na entrada do quarto como se me olha-se, percebi que eu não conseguia mexer o meu corpo; fiquei travado, nem falar conseguia. Só conseguia mover os olhos e falar comigo mesmo; no meu pensamento, pois lembro de ter olhado para a cama do meu filho umas três vezes, mas cada vez que voltava o olhar para a porta ali ele estava ainda, brilhando; muito bonito.
Então comecei a ter medo, porque eu não conseguia me mexer, a sensação que eu tinha é de que estava amarrado, pensei comigo; ele deve ser um espirito. Fiquei olhando para ele e devido ao medo e o fato de achar que era um espirito; chamei por três vezes: Jesus; Jesus; Jesus, então tudo branqueou ,escutei um som enquanto parecia que eu estava sendo puxado pra fora da cama, e aí ele sumiu. 
Em seguida eu consegui me mexer, olhei novamente para a cama do meu filho e para a porta, pensei comigo, não pode ser sonho, eu estava acordado, a visão da cama; da porta, é a mesma de antes.

domingo, 9 de novembro de 2014

Eu tive um sonho #3 - Caverna

Neste sonho eu fui levado até uma caverna, até então normal. Fico observando e vejo um homem mais adiante, ele esta agachado e olhando para o chão. Este homem esta vestido com um casaco branco que vai até os seus joelhos, ele usa um chapéu parecido com aquele que os pilotos de avião usam. Sem medo me aproximo e ele pega do chão um crânio; ou melhor; uma caveira, olha para ela e diz: Esse aqui morreu de câncer!
Da pra perceber no semblante dele um ar de tristeza em quanto olha para a caveira, logo, solta ela no chão e aí percebo que tem mais delas no local. Fico olhando enquanto este homem aponta para algumas delas e diz: aquela lá também, aquela outra também. 
Algumas são de outras doenças que não me lembro, este homem só ao olhar para a caveira sabia de que ou do que a pessoa havia morrido. 

Esta caverna, por mais cheia de caveiras que estivesse não me pareceu um lugar de dar medo, nem aquele homem. Não me recordo de ter visto o resto do corpo daqueles crânios, havia lá na caverna apenas as cabeças.

domingo, 2 de novembro de 2014

Dia das Almas

Não tem nada haver com sonho, apenas vou deixar relatado que mais um 02 de Novembro, dia dedicado a quem não esta mais entre nós, seguiu estranhamente e meteorologicamente falando, foi um dia com chuva ou garoa, não me lembro de algum dia de finados sem que ao menos nublado ele ficou, pelo menos aqui no Sul.