quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Paralisia do sono X Projeção Astral

Muitas dúvidas surgem em relação aos nossos sonhos, vários livros existem sobre o tema, tentando explicar; desmistificar e traduzir o que sonhamos.

O que vou falar neste post é sobre a sensação de ficarmos preso em nosso sonho, isso mesmo; preso, isso acontece quando durante o sono perdemos a capacidade de se mover, temos alucinações visuais e outras sensações. No meu post ("Eu tive um sonho vou te contar #1") eu descrevo uma das minhas experiências deste tipo. 
Vou relatar o que algumas correntes de pensamento explicam sobre o assunto:

Projeciologia: 
Projeção da consciência.  As experiências fora do corpo ocorrem naturalmente com todos os seres humanos. É capacidade natural da pessoa. Independe de contexto religioso, cultural, social, esotérico, sexual ou racial. Ocorre que, quando nos deitamos para dormir, o nosso corpo sofre uma redução natural de seu metabolismo. Os batimentos cardíacos ficam mais tranquilos, e o padrão de ondas cerebrais se modifica. Enquanto o corpo físico descansa, o corpo espiritual - também chamado de corpo astral, perispírito, psicossoma, corpo da alma, corpo sutil, ou corpo de luz -, desprende-se e flutua por cima da parte física. Por ser um corpo de natureza sutil, pode se locomover em alta velocidade e voar a lugares do plano físico ou espiritual.
Essa experiência pode ocorrer de três maneiras básicas:
- Projeção consciente - a pessoa está lúcida fora do corpo e pode controlar a experiência.
- Projeção inconsciente - a pessoa está projetada fora do corpo, mas não tem consciência. Está dormindo fora do corpo.
- Projeção semiconsciente - a pessoa está fora do corpo, meio-desperta. Percebe as coisas, mas não consegue interagir lucidamente com a experiência.
Normalmente, as pessoas sentem esses sintomas durante o sono, mas, devido à falta de informação do que está acontecendo, elas ficam com medo de contar para outras pessoas.
Descreverei agora estes sintomas:
- Catalepsia projetiva: Esse fenômeno causa medo em muitas pessoas, mas é muito mais comum do que se pensa. A pessoa acorda no meio da noite (ou mesmo numa soneca durante o dia), e descobre que não consegue se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do seu corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. Tenta gritar para chamar alguém, mas não sai voz nenhuma. A pessoa luta tenazmente para sair desse estado, mas parece que uma força invisível tolheu-lhe os movimentos. Inclusive, pode ter alguém deitado do lado e não perceber nada do que está acontecendo tão perto.
Dominada por aquela paralisia, a pessoa grita mentalmente: "Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!" - Mas ela já está acordada, só não consegue se mover.

Devido ao pânico que a pessoa sente, seus batimentos cardíacos se aceleram. A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo. O resultado disso é que a pessoa recupera os movimentos abruptamente, normalmente com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos momentos, seu cérebro racionaliza o fato e dá a única resposta possível: “Foi um pesadelo!”
Algumas pessoas mais impressionáveis podem fantasiar algo e jogam a culpa da paralisia em demônios ou seres espirituais. Na verdade, a pessoa acordou no meio de um processo energético decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual* em relação ao corpo físico. Ela acordou num estado transicional dos corpos.

Simplesmente ela despertou para uma situação que ocorre todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorria com ela adormecida, e naquela situação ela acordou bem no meio da transição.
Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo. Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática de que aquilo é realmente uma saída do corpo. Verificará, por ela mesma, que não se trata de doença ou coisa do demônio.
Se ela não quiser tentar a experiência, é só tentar mover o dedo indicador de uma das mãos - ou uma das pálpebras -, assim ela recupera o movimento tranquilamente.
- Ballonemant: A pessoa acorda e sente a sensação de estar inflando (semelhante a um balão se enchendo). Na verdade, é sua aura** que está dilatando, mas como ela não sabe disso, pensa que é o corpo que está crescendo e inchando em todas as direções. Se a pessoa ficar quieta e deixar a sensação continuar, ela se projetará suavemente para fora do corpo.
Não há perigo algum. Inclusive, essa sensação é muito familiar a sensitivos e médiuns em geral, pois eles têm forte tendência de soltura energética.  
- Sensação de falsa queda durante o sono ou cochilo: Quase todo mundo já sentiu isso alguma vez. A pessoa está deitada cochilando (hipnagogia***) e, repentinamente, tem a sensação de estar escorregando ou caindo abruptamente da cama. Então, ela desperta com um solavanco físico e um pequeno susto. O que aconteceu?
Simplesmente seu corpo espiritual deslocou-se uma polegada para fora do alinhamento energético com o corpo físico e foi tracionado vigorosamente para dentro, pois o metabolismo ainda estava ativo e impediu uma soltura maior.
- Estado vibracional: A pessoa desperta no meio do sono e sente uma série de vibrações (descargas energéticas) propagando-se pelo seu corpo. Parece que ela tem uma tempestade elétrica percorrendo seu corpo, às vezes acompanhada de fortes zumbidos dentro da cabeça. Isso ocorre porque o corpo espiritual acelera suas vibrações**** para escapar das lentas vibrações do corpo denso. Se a pessoa ficar quieta e deixar a sensação continuar, ela se projetará em instantes.
Há outra sensações decorrentes da soltura do corpo espiritual em relação ao físico, mas essas são as mais comuns.

Espiritismo: 
Desdobramento espiritual, desprendimento espiritual ou emancipação da alma.
Desdobramento é a capacidade que todo o ser humano possui de projetar a consciência para fora do corpo, utilizando-se dos corpos sutis de manifestação. É importante compreender que o espírito possui diversos corpos de manifestação que se interpenetram e coexistem em freqüências vibratórias diferentes. 
Para melhor compreensão do assunto abordado no presente trabalho dividiremos esses veículos de manifestação da seguinte maneira: 
1. Corpo Mental; 
2. Corpo Astral; 
3. Corpo Físico. 
O desdobramento pode ocorrer durante o sono, no transe, na síncope, no desmaio, ou sob a influência de anestésicos. 
Às vezes, a pessoa pode sentir uma paralisia dos veículos de manifestação, principalmente dentro da faixa de atividade do cordão de prata, chama-se catalepsia astral. Não deve ser confundida com catalepsia patológica que é uma doença rara. 
Obs. É importante saber que o desdobramento é uma capacidade inerente a todos os seres, encarnados e desencarnados. 
            Muitas pessoas, ao adormecer, tem a sensação de estar “Escorregando” ou caindo em um buraco e despertam sobressaltadas. Isso acontece devido a um deslocamento do corpo astral dentro do corpo físico. 
Estado Vibracional
São vibrações intensas que percorrem o corpo astral e o físico antes do desdobramento. O estado vibracional pode produzir uma espécie de zumbido ou ruído estridente que incomoda a pessoa. 

Ballonnement
A pessoa tem a impressão de que seu corpo está inflando como um balão. 

Oscilação Astral
É quando o corpo astral flutua acima do corpo físico sem controle de um lado para o outro. 

Ruídos intracranianos 

Podem ser percebidos pela pessoa como estalidos, como zumbido estridente ou como uma espécie de “click” energético bem no centro da cabeça. (Pineal)

Gnose: 
Saída Astral.
Primeiramente que todos nós vivemos em dois mundos: No mundo físico e no mundo dos sonhos ( ou mundo astral lunar ). No mundo físico temos o corpo físico e com ele trabalhamos, estudamos, conversamos, etc.  A noite, ao dormir, deixamos o corpo físico e saímos em corpo astral lunar para outra dimensão, que é a quinta dimensão ou mundo astral. É nesta dimensão onde existem os sonhos, onde  ficam os falecidos e também as casas, as cidades e os países em seu aspecto astral etc. Mas, a quinta dimensão tem também sua parte astral superior que está além dos sonhos, além dos falecidos e de tudo o mais. Esta é a dimensão astral superior.
É importante também saber que tudo o que existe aqui  em nosso mundo como casas, pessoas, ruas, carros, prédios etc.  existem também no mundo astral de tal forma que a pessoa quando está sonhando não se dá conta que ela está na dimensão astral. Dentro disso, podemos dizer que tudo o que estamos fazendo aqui no mundo físico, estaremos  também fazendo no mundo astral. Então veja, se estamos rotineiramente dando saltinhos no mundo físico com a intenção de flutuar, estaremos dando também saltinhos no astral.  E uma vez flutuando ( fenômeno esse que acontece somente no astral ) deve IMEDIATAMENTE pedir a DEUS-PAI que o leve a Igreja Gnóstica.

Nós podemos começar a dar esse saltinho sempre quando em presença de coisas raras, novas que surgem na cidade ou dentro de casa mesmo e em seguida fazer a pergunta: estou na dimensão astral ( sonhando ) ou no mundo físico?

A pessoa deve também aprender  a ver o mundo e as coisas cotidianas e familiares com um olhar diferente, como se estivéssemos  vendo uma pessoa diferente ou entrando num ambiente novo e desconhecido para em seguida dar um saltinho e ver se flutua. Lembrando que toda este procedimento, passa também a se refletir no mundo do sonhos, pois já sabemos que, ao estar associado em  dar saltinhos no mundo físico,  também estaremos dando saltinhos no mundo dos sonhos, com a diferença que quando se dá o saltinho no mundo astral, flutua-se, pois na dimensão astral existe a lei da levitação que faz a pessoa flutuar e até voar.  


Rosa Cruz: 
Projeção do corpo psíquico, viagem fora do corpo.

Psicologia: 
Retirado do site The British Psychological Society do artigo Terror in the night (http://thepsychologist.bps.org.uk/volume-22/edition-8/terror-night).
"Meus olhos estão abertos e geralmente fico com a sensação de que algo no quarto está acontecendo, por isso é mais parecido com apreensão. É uma espécie de crença de que alguma coisa vai sair e, em seguida, uma coleta forma, uma espécie de preto, pequenos reúne nuvem negra e é o diabo ... um monstro. E ele vem em cima de mim e eu posso sentir seu peso e, basicamente, a crença é que ele está me segurando e que vai me arrastar para baixo em um abismo ... Eu posso sentir sensações no meu corpo, é multi-sensorial. Eu posso tipo de cheirá-lo também. Eu me sinto sensações no meu corpo como em um elevador, eu sinto que estou indo para baixo ... Eu não posso mover, certamente. Bem, eu tento, mas isso nunca funciona. Normalmente tudo o que posso fazer é fazer uma espécie de zumbido na minha garganta e tentar fazer um ciclo de feedback, fazer que mais alto, como ele fica mais alto a mais desperto eu fico, mais eu posso fazer até que eu possa, eventualmente, talvez gritar. E isso me acorda, devidamente me acorda."
  
Surpreendentemente, experiências similares à anterior, que nos foi relatado por um colega acadêmico, são muito comuns. A experiência é chamada paralisia do sono e é classificado como um parasomnia relacionada com REM.

O que é a paralisia do sono?
A paralisia do sono é um período de transitório, conscientemente paralisia experiente, quer quando vai dormir ou acordar. Durante um episódio do indivíduo estiver completamente consciente, capaz de abrir os olhos, mas ciente de que não é possível mover os membros, cabeça ou tronco. Pode haver também ser a percepção de dificuldades respiratórias e, compreensivelmente, ansiedade aguda (Dahlitz & Parkes, 1993).
Além disso, o indivíduo pode ter alucinações. Em uma amostra de 254 estudantes universitários que tinham experimentado paralisia do sono pelo menos uma vez (Cheyne et al., 1999), 75 por cento tinham experimentado simultaneamente paralisia corpo e alucinações. Comumente alucinações experientes incluem:

- Alucinações proprioceptivos: sensações de flutuação, voo, out-of-body experiências; sentimentos de ser levantado, para de girar e virar; e sensações semelhantes às sentiu quando indo para cima ou para baixo em um elevador.
- Alucinações táteis: sensações de pressão; tocar ou puxar no peito, pernas ou cabeça; pressão sobre o leito; sentindo as roupas de cama em movimento; e sentimentos de formigamento, vibração, agitação, dor, sufocamento ou asfixia.
- As alucinações auditivas: ouvir passos, batendo, baralhando, respirando, falando, sussurrando indecifrável, sons mecânicos
(por exemplo zumbido) e outros ruídos.
- Alucinações visuais: vendo punhado de substâncias ou áreas de intensa escuridão nuvem de fumaça ou semelhantes; vendo um ser humano, animal ou monstro e, possivelmente, interagindo com eles.
- Alucinações olfativas ou gustativos.

Ataques envolvem frequentemente sentimentos de medo intenso, terror, felicidade, alegria, raiva e sentimentos de morrer ou de morte iminente. Despertares falsos também são comumente relatados. O indivíduo acredita que eles tenham acordado e que o episódio é mais, apenas para descobrir que eles ainda são, na verdade dormindo.

A paralisia do sono geralmente ocorre quando o indivíduo está deitado em uma cama - é improvável de ocorrer se em uma posição de dormir desconfortável, como sentado na posição vertical (Hishikawa, 1976). É mais provável de ocorrer quando o indivíduo está deitado de costas viradas para cima do que em qualquer outra posição de dormir (Cheyne, 2002). Um episódio pode durar entre alguns segundos e 10 minutos e pode terminar espontaneamente ou por causa de um intenso esforço para romper a paralisia pela pessoa que experimenta-lo, ou pelo toque ou a voz de outra pessoa (Goode, 1962).

Quem recebe a paralisia do sono?
Embora as estimativas variem, parece que até 50 por cento da população vai experimentar a paralisia do sono, de uma forma ou de outra, pelo menos uma vez na vida, e algumas pessoas experimentão com muito mais freqüência do que isso. Embora a paralisia do sono pode ser um sintoma da narcolepsia, também é comum entre os não-narcolépticos. (. Lavie et ai, 2002) . Narcolepsia, que é uma desordem do sono, que afeta cerca de 0,02-0,05 por cento da população, é constituído por quatro sintomas principais:
- Ataques de sono: episódios irresistíveis de sonolência ou sono;
- Cataplexia: perda súbita do tônus ​​muscular provocada geralmente por uma forte emoção;
- Paralisia do sono: paralisia conscientemente experiente enquanto adormecer ou acordar;
- Alucinações hipnagógicas vivas: alucinações no início do sono.

A maioria dos narcolépticos não têm a tétrade completa dos sintomas, mas cerca de 17-40 por cento tem a experiência da paralisia  do sono (American Sleep Disorders Association, 1997) e 20-40% tem experiência  por vívidas alucinações hipnagógicas (Broughton, 1990). Muitas dessas pessoas com narcolepsia que experimentam paralisia do sono irão fazê-las várias vezes por mês, e alguns deles irão experimentar isso a cada vez que cair no sono - e isso pode ser várias vezes por dia (Hishikawa, 1976).

Opiniões de todo o mundo indicam que entre 20 por cento e 60 por cento da experiência da população não-narcolépticos terão paralisia do sono, pelo menos uma vez em suas vidas (French & Santomauro, 2007). Quando as pessoas experimentam a paralisia do sono, sem outros sintomas da narcolepsia a paralisia do sono (ISP) é por vezes referida como isolada . Muitas pessoas experimentam ISP apenas uma vez em suas vidas, mas entre 3 por cento e 6 por cento da população vão experimentar ISP com mais freqüência do que isso. Essas pessoas poderão experimentá-las severamente (episódios ocorrem pelo menos uma vez por semana) e crónicos (por seis meses ou mais: American Sleep Disorders Association, 1997). 

Deve-se notar que, embora a paralisia do sono é por si só bastante inofensiva, existem outras experiências relacionadas com o sono que podem ser confundidas com a paralisia do sono, mas pode realmente necessitar de tratamento médico. Tais experiências poderiam ser de natureza epilética em pessoas jovens (por exemplo, crises parciais) ou cardio-respiratória em pessoas mais velhas.

O que causa a paralisia do sono?
Nas palavras de um doente:
Definitivamente estresse. Às vezes acontece quando eu não estou estressado, mas talvez cansado, talvez eu tenha ficado um pouco tarde demais. Outro tipo de estresse, uma espécie de estresse físico no meu corpo ... É uma espécie de ciclo de feedback, de modo que isso tenha acontecido e então você começa um pouco estressado e, em seguida, parece acontecer mais e então você vai para a cama pensando: "Espero que isso não aconteça ", que é imediatamente temer, não é? ... Então você tem algum tipo de ansiedade, medo, e torna-se mais provável que aconteça.

A paralisia do sono pode ser considerada uma intrusão de movimento rápido dos olhos (REM) características do sono em vigília. Isto é, os músculos do corpo são profundamente relaxados (que não pode ser movido) e o elemento do sonho de quaisquer alucinações associadas podem resultar da atividade do cérebro - Dreaming - isto é típico deste período de sono (Dement & Kleitman, 1957). Colocando em termos simples, a vigília ocorreu, mas o corpo e a parte do cérebro ainda está em sono REM.

Como  a paralisia do sono é interpretada?
Primeiro de tudo eu sonho que eu estou acordado, embora, geralmente, não sempre, eu não estou consciente desse fato até depois da experiência. Eu acredito que eu estou acordado e deitado na cama. Não posso me mover porque há um enorme peso deitado em cima de mim, que eu temo é uma espécie de monstro (Eu estou sempre deitado na minha frente com o monstro de costas). Às vezes eu posso ouvir uma espécie de rosnado sobrenatural vindo do monstro. Neste momento eu entro em pânico, mas sem sucesso. Não posso me mover! Entro em pânico e aplico toda a minha força para sair. Eu tento gritar por ajuda, geralmente isso é impossível, minha voz está paralisada também. Às vezes eu posso conseguir gritar, mas com grande dificuldade (claramente que é inaudível como nunca perturba ninguém). Eventualmente eu acordo, mas permaneço me sentindo muito assustado, às vezes ao ponto em que eu não posso voltar a dormir pelo resto da noite.

Os elementos vivenciais de paralisia do sono têm sido relatados em muitos países e culturas ao redor do mundo, mas é conhecido por muitos nomes diferentes e interpretada de muitas maneiras diferentes. Por exemplo, em Newfoundland a paralisia do sono é chamada de 'Old Hag'. Isto é descrito como se de repente você esta acordado, mas paralisado, geralmente apenas depois de ter caído no sono, e muitas vezes sentindo um peso no peito e, às vezes vendo um ser humano grotesco ou animal montado no peito (Ness, 1978). Newfoundlanders acho que pode ser causado por um trabalho muito difícil, a estagnação do sangue quando mentem sobre suas costas, ou sentimentos hostis de outra pessoa.

Em Hong Kong uma condição que parece ser idêntica à paralisia do sono é denominado 'opressão fantasma' (Asa et al., 1994). O povo chinês têm frequentemente que "a alma de uma pessoa é vulnerável à influência de espíritos durante o sono" (Asa et al., 1994, p.609) e, em um livro escrito por volta de classificação sonho 403-221bc, há seis tipos de sonhos descritos. Asa e colegas sugerem que o e-Meng, sonhos de surpresa, na verdade são paralisia do sono e são distintos de ju-Meng, sonhos terríveis.

Entre os Inuit do Canadá a paralisia do sono é interpretada como ataques de 'xamã ou espíritos malévolos "(Law & Kirmayer, 2005). No Japão paralisia do sono é chamada de Kanashibari e está relacionada com a magia de um dos deuses budistas, Fudoh-Myohoh. Historicamente, acreditava-se que os monges poderiam usar essa magia para paralisar pessoas em seu sono; mais recentemente acreditam que espíritos malignos causam o fenômeno (Fukuda et al., 1987). Em Santa Lúcia, paralisia do sono é denominado kokma e é acusado de ser causada pelos espíritos de bebês não batizados que assombram a área (Ness, 1978). Na Coréia, é denominado ha-wi-Nulita que pode ser traduzido como sendo espremido por tesouras (Dahlitz & Parkes, 1993). Muitas outras culturas têm a sua própria interpretação da paralisia do sono e muitas vezes a causa é atribuída a alguma força sobrenatural.

Em toda a Europa, dos anos 1500 até os anos 1700, experiências de paralisia do sono foram muitas vezes consideradas como trabalho de bruxas, que foram acusadas ​​de usar sua bruxaria para aterrorizar quem os havia ofendido de alguma forma. Tais episódios foram às vezes denominado como sendo "bruxa-montado". Em 1747, uma mulher testemunhou no julgamento de bruxa que ela encontrou o marido na cama 'deitado duro, mal respirando', e quando ele acordou, ele disse: "Meu Senhor Jesus me ajude! Oh! Bruxas ardentes me levaram para Máramaros e puseram seis quintais de sal em mim "(Davies, 2003, p.186). Isso soa como um episódio de paralisia do sono, envolvendo alucinações visuais (bruxas ardentes), alucinações táteis de pressão sobre o corpo (os seis quintais de sal) e alucinações proprioceptivos de flutuar e voar (quando as bruxas o levou para Máramaros). Outra interpretação comum de paralisia do sono são episódios na Idade Média , eles eram ataques de demônios louco por sexo, conhecido como um súcubo quando em forma feminina ou um pesadelo, na forma masculina. A palavra incubus é por vezes traduzida como "aquele que esmaga 'e o termo leigo' ataque pesadelo" ainda é ocasionalmente usada para descrever um episódio de paralisia do sono.

Mesmo nas sociedades ocidentais modernas, os indivíduos que sofrem ataques de paralisia do sono pode m muitas vezes ser tentados a explicar a sua experiência em termos de um ataque noturno por espíritos ou demônios, simplesmente porque fornece uma explicação preferível da sua experiência perturbadora em comparação com a alternativa mais óbvia - isto é, que eles estão "ficando loucos". Não há dúvida de que uma proporção considerável de histórias de fantasmas têm a sua origem em episódios de paralisia do sono (ver, por exemplo, Huston, 1992).

Outra interpretação recente de tais episódios na Europa e nos EUA é a crença de que o indivíduo tenha sido abduzido por alienígenas. Ele é reivindicada por muitos dos chamados ufólogos que a memória do rapto real pode ser apagada pelos alienígenas, mas uma memória das sensações de paralisia e as alucinações antes e depois do evento são retidos (francês, 2001, 2003; Holden & French, 2002). Embora isso pareça uma interpretação altamente fantasiosa de uma experiência de paralisia do sono, se alguém não sabe que é um distúrbio do sono, normalmente encontrada em seguida, fortes motivos para procurar alguma explicação para isso. Se o sistema de crenças do indivíduo inclui a crença em abduções alienígenas, então pode-se entender como tal conclusão pode ser tirada. McNally e Clancy (2005) compararam indivíduos que acreditavam que tinham sido abduzidos por alienígenas com aqueles que não tinham, e descobriu que, os participantes de abduções alienígenas tiveram maiores taxas de paralisia do sono. Da mesma forma, French et ai. (2008) encontraram maior incidência de auto-relatados de paralisia do sono em pessoas que reivindicam o contato com alienígenas do que em um grupo que não tinham contato.

Outros participantes da pesquisa têm aprendido a não sentir medo da experiência e vim mesmo para apreciá-los. Muitas vezes, o simples fato de saber que tais experiências, embora terrível, são realmente bastante inofensivo é suficiente para trazer alívio enorme para os doentes e para permitir que, pelo menos, considerar esta opção. Por exemplo, considere esta conta de um ex-sofredor de apnéia do sono cuja paralisia do sono episódios cessou quando um (CPAP) máquina de pressão positiva contínua nas vias foi usado para tratar a desordem:

"Para mim, a paralisia do sono na maior parte me faz sentir como se eu estivesse flutuando e deixando meu corpo. Normalmente eu levito logo acima do meu corpo. Mas às vezes eu chego do outro lado da sala. Eu me sinto pesado e em câmera lenta. Eu não posso falar ou gritar. Eu me sinto como se alguém estivesse me empurrando para baixo em cima de mim. Eu não tenho medo embora. Eu já não tenho a paralisia do sono, no entanto, eu fui diagnosticado com apnéia do sono. Com uma máquina de CPAP para me ajudar a respirar melhor, a paralisia do sono foi interrompida. Muito ruim para mim!"

A necessidade de conscientização
A paralisia do sono é um fenômeno fascinante. Apesar de estarmos gradualmente começando a entender a natureza de tais ataques, ainda temos muito a aprender não só sobre as causas neuropsicológicos subjacentes, mas também sobre as formas complexas em que a mesma experiência do núcleo podem ser interpretados de maneiras diferentes de acordo com a prevalecente cultural crenças. Mais urgentemente, há uma necessidade de uma maior conscientização sobre a natureza da paralisia do sono entre o público em geral e, particularmente, entre profissionais de saúde, a fim de minimizar a ansiedade e angústia que muitas vezes resultam de tais ataques.

Relato de uma paralisia do sono : A caixa
"Eu estou deitado de costas com os olhos fechados e me sinto um peso esmagador no meu peito. Eu senti isso antes, então eu não estou com medo. Abro os olhos um pouco e vejo esta humanóide cinza bidimensional em cima de mim com o cabelo cinza sujo tridimensional pendurado na minha cara. Ele está segurando meu peito e me arrastando para baixo da cama em uma caixa de madeira que parece um caixão ao pé da minha cama. Eu sei que, se ela me arrastar para dentro da caixa eu vou morrer. Viro a cabeça para o lado e olho para o espelho enfrente a minha cama e me vejo sendo puxado para baixo da cama para a caixa. Estou absolutamente aterrorizada por este ponto e Eu finalmente acordo, quando eu estou sendo transportado de volta para o topo da minha cama com a minha cabeça olhando para o teto. "

Temos explicações tanto do lado psicológico como do espiritualista, fica a critério de cada um acreditar no que melhor lhe convém. Mas na minha humilde opinião de quem já passou por esta experiência, fica difícil acreditar 100% como sendo um fenômeno psicológico, a sensação é muito diferente de um sonho, chega a ser algo REAL ,pelo menos pra mim.

Fica a dúvida:  É sonho ou psicose?

2 comentários:

Unknown disse...

Tenho esse "distúrbio" desde muito jovem , por volta dos 10 anos de idade guando começou . Foi assustador para uma criança vivenciar está situação , ainda acontece com frequência más no decorrer dos anos aprendi a lidar sozinho com a situação hoje em dia até tiro proveito pois consigo resolver problemas e solucionar determinada questões , quando estou no estado de cataplecsia e tenho 56 anos

Valdomiro Wirth Junior disse...

Obrigado por compartilhar a sua experiência conosco. Que bom que conseguiu reverter algo que poderia se transformar em medo em uma ferramenta para te ajudar nas suas questões.