sábado, 2 de janeiro de 2016

O primeiro Monge João Maria (1843-1852)

Assim caminhou João Maria

Por: Alexandre Karsburg

Ele escolheu um continente inteiro para viver. Percorreu os quatro cantos das Américas, ora de barco, ora a cavalo, mas principalmente a pé. De 1838 a 1869, atravessou mares, desertos, florestas e montanhas, improvisando residência em grutas e cavernas. Sua missão: salvar almas pela pregação do Evangelho. Essa incrível peregrinação, com dimensões praticamente incomparáveis, estaria fadada ao esquecimento se não tivesse originado, no Brasil, uma tradição religiosa popular que resiste ao tempo e ao personagem que a inaugurou.
Giovanni de Agostini nasceu em 1801 na comuna de Sizzano, região do Piemonte italiano. Após a morte da mãe, em 1819, foi para Roma em peregrinação, seguindo depois para a França e a Espanha, onde tentou se tornar monge, mas não conseguiu adequar-se à reclusão dos mosteiros. Em crise espiritual, cruzou o oceano para trabalhar como mensageiro religioso na América. Sua odisseia no Novo Mundo começou em junho de 1838, no desembarque em Caracas, na Venezuela.
No Brasil ele viveu de 1843 a 1852. Sempre que chegava às grandes cidades – como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Desterro (atual Florianópolis) e Porto Alegre –, procurava os bispos e presidentes de província em busca de autorização para pregar o Evangelho. Com essa habilitação oficial, partia então para o interior, onde conciliava vida solitária e prática missionária.
Parecia-se fisicamente com seus conterrâneos capuchinhos pelas longas barbas que os deixavam com a aparência dos profetas bíblicos. Embora leigo, Agostini vestia hábito religioso e calçava sandálias rústicas, carregando objetos como Bíblia, medalhas de Nossa Senhora e cajado. Seus sermões também eram comparáveis aos dos capuchinhos da época: em linguagem severa e apocalíptica, gestos teatralizados, falavam do fim do mundo, das penas do inferno e das possibilidades para a salvação da alma, condenando o luxo e a avareza. Em vários locais do Brasil, os capuchinhos e Agostini criaram cruzeiros ou vias-sacras para que os fiéis em procissão se penitenciassem e diminuíssem o débito com Deus.
Era um monge de estatura meã, entroncado; os cabelos crescidos e encanecidos e a barba cerrada e branca, trazia-as em desalinho; na face enegrecida e tostada pelo sol, os olhos azuis tristes e fundos tinham fulguração estranha de místico: um gorro felpudo na cabeça, umas calças curtas que deixavam à mostra os cordões da ceroula e um paletó curto e riscado, de algodão, constituíam sua modesta, mas limpa, indumentária. Completando-a, umas alpercatas e um cinto de couro cru, fabricados por ele mesmo. Ao pescoço trazia um colar de “lágrimas de Nossa Senhora”, a tiracolo uma guampa com água, às costas um saco com alguma roupa, uma caneca, a cuia e bomba do chimarrão e uma lata que servia à guisa de marmita. Carregava também uma caixinha, que à maneira de pequeno oratório, encerrava uma imagem de Nossa Senhora da Abadia. [...] aparentava, na época, ter uns 50 ou 60 anos de idade.
Agostini demonstrava habilidades manuais: fabricava rosários e crucifixos de madeira, que trocava por alimentos e dinheiro para prosseguir sua peregrinação. Aprendeu a combinar ervas, raízes e folhas com a água de certas fontes para uso medicinal. Receitava chás e preparava unguentos para curar enfermos com problemas de pele. O povo o considerava um santo capaz de fazer milagres, venerando-o e seguindo seus passos. Quando esteve no interior do Rio Grande do Sul, próximo ao atual município de Santa Maria, entre 1846 e 1848, as notícias de suas curas ultrapassaram as fronteiras, atraindo uma multidão de doentes e curiosos de países vizinhos, como Uruguai, Argentina e Paraguai.
Os jornais do período afirmaram que um monge estrangeiro havia descoberto “águas santas” que curavam tudo e todos. Segundo as reportagens, paralisias, doenças de pele, fraturas de ossos e outras enfermidades eram tratadas com o uso das águas. Dois médicos foram até o local e constataram que as águas eram apenas potáveis, concluindo que as curas eram efeito da fé “ingênua” do povo. As autoridades do Império investigaram o caso, mas optaram pela cautela. Havia dezenas de missionários circulando pelo extenso território brasileiro. Especialmente durante o Segundo Reinado (1840-1889), capuchinhos italianos fizeram intensos trabalhos de evangelização pelos sertões, com o apoio do imperador D. Pedro II e de ministros e presidentes de províncias – que inclusive solicitavam a presença desse tipo de religioso. Esperava-se que os missionários catequizassem e “civilizassem” os índios e que ajudassem a apaziguar conflitos e rivalidades políticas.
O monge João Maria em 1861: aparência de profeta bíblico.
O monge João Maria em 1861: aparência de profeta bíblico.
João Maria de Agostini serviu de inspiração para vários homens que se lançaram à vida andeja nas décadas seguintes. É considerado o primeiro da série dos três “monges” João Maria que, desde a metade do século XIX, peregrinaram pelo sul do Brasil. [Ver “João Maria: muitos homens em um só santo”, página 22]
Sua formação cultural o destacava dos demais. Segundo testemunhas, tinha bom conhecimento do Evangelho, era versado em Teologia e falava bem o latim e o francês. O padre Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva, deputado provincial de Santa Catarina, no encontro que teve com Agostini na Ilha do Arvoredo – em fevereiro de 1849 –, considerou-o um sujeito “digno de admiração” por adotar vida solitária tal como os santos dos primeiros tempos do cristianismo.
Depoimentos como esse devem ter chegado ao imperador, a ponto de convencê-lo a receber em audiência o “famoso monge das Águas Santas”, em 1849. A julgar pelas memórias de Agostini, o monarca simpatizou com ele e chegou a oferecer-lhe privilégios – o que não convém a um penitente: “O imperador Pedro II concedeu-me a sua amizade, dando-me obséquios e favores que ele não daria para qualquer pessoa. Estas honras, contudo, não eram úteis para alguém que procurava uma vida de solidão e sofrimento; após isso, deixei a capital brasileira para nunca mais retornar”. De todo modo, contar com a augusta amizade de D. Pedro II livrava Agostini de punições e constrangimentos. Isso explica o fato de ter sido inocentado pelo ministro da Justiça na época, Eusébio de Queirós, das suspeitas de charlatanismo, exercício ilegal da medicina, falsas promessas de cura e impostura religiosa – acusações lançadas pelo governo do Rio Grande do Sul e por médicos da Academia Imperial de Medicina do Rio de Janeiro.
Em 1852, atravessou a fronteira do Paraguai e estabeleceu-se no Monte Palma. Hoje conhecido como “El Cerro del Monje” (na província argentina de Misiones), naquela época era um morro isolado em meio às arruinadas reduções jesuíticas. No ano seguinte, foi visto em Buenos Aires, e dali partiu para sua jornada pan-americana. Galgou a Cordilheira dos Andes para chegar ao Chile, onde permaneceu de 1854 a 1856, depois passou por Bolívia (1857), Peru (1858), México (1859), Cuba (1860) e até Canadá (1861). Em vários locais sua estada não foi tranquila, pois atraía grande número de seguidores e causava a desconfiança das autoridades. Em tempo de construção dos Estados nacionais e consolidação das fronteiras políticas, a presença de um religioso estrangeiro de intenções desconhecidas preocupava parte dos governos, ainda mais se tivesse influência sobre o povo.
O trajeto de Agostini da Europa à América do Norte, passando pelas Américas do Sul e Central
O trajeto de Agostini da Europa à América do Norte, passando pelas Américas do Sul e Central
O peregrino entrou no país que seria sua última morada no final de 1861, tomando o caminho do oeste dos Estados Unidos. Percorreu quase 1.000 quilômetros a pé, morando em montanhas, até o Novo México. Em 1867, dirigiu-se a uma gruta perto da vila de Las Cruces. Alertado por moradores de que era perigoso viver sozinho por causa da presença de índios selvagens, o idoso eremita deu a seguinte resposta: “Toda sexta-feira acenderei uma fogueira para avisar que continuo vivo e orando por vocês”. E assim fez durante dois anos, de quando em quando descendo ao povoado para catequizar crianças, pregar e tratar enfermos. Em abril de 1869, uma sexta-feira, a fogueira no alto do cerro não se acendeu. Moradores foram procurá-lo e encontraram-no estendido, de bruços, e segurando firmemente seu rosário. Havia sido assassinado, em crime jamais solucionado.
Junto ao corpo do “solitário” foram encontrados diversos papéis, como passaportes e cartas de recomendação indicando os lugares e países por onde ele havia passado. Um conjunto de folhas avulsas registrava suas memórias.
Entre os objetos havia também uma fotografia sua, tirada em 1867 na cidade de Santa Fé. Lá estão o manto, o hábito com capuz, a Bíblia embaixo do braço esquerdo. Sua aparência física guarda semelhança com a descrição do “Frei João Maria d’Agostinho” presente no Livro de Registros de Estrangeiros da cidade de Sorocaba, feita em 24 de dezembro de 1844. Em especial, um sinal particular: “aleijado de três dedos da mão esquerda”.
Se entre os devotos no sul do Brasil João Maria segue encantado no alto de algum morro, aguardando o momento certo para retornar, o corpo do italiano que deu origem ao personagem descansa em paz no cemitério da pequena Mesilla, sul do Novo México, nos Estados Unidos, longe da veneração e do tumulto. Um prêmio tardio para quem sempre perseguiu a perfeita solidão.
Alexandre de Oliveira Karsburgé autor da tese “O Eremita do Novo Mundo: a trajetória de um peregrino italiano na América do século XIX (1838-1869)” (UFRJ, 2012).

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Cristo não nasceu no Natal?

Cristo não nasceu no Natal

O 25 de dezembro é apenas uma data simbólica, adotada pela Igreja por volta do século 4. Na verdade, ninguém tem a mais vaga ideia de quando Jesus Cristo nasceu

Cerca de 30% da humanidade - ou todos aqueles que são cristãos - comemoram o nascimento de Jesus Cristo no Natal, dia 25 de dezembro. A verdade, no entanto, é que ninguém tem a mais vaga ideia de quando Cristo nasceu. É que, apesar da fama de profeta e Messias, ele veio ao mundo como um humilde camponês da Galileia, fato que não provocou muito alvoroço entre os letrados de seu tempo - únicas pessoas que seriam capazes de deixar registros históricos. O mais provável, segundo os estudiosos do tema, é que 25 de dezembro tenha sido a data escolhida para "aniversário" de Jesus por motivos simbólicos, não por corresponder ao dia de seu nascimento. 

Uma das hipóteses com maior número de defensores entre os estudiosos do tema sugere que, em algum momento do século 4, a Igreja fixou a comemoração no dia 25 de dezembro com a intenção de suplantar o antigo - e muito popular - festival pagão do Sol Invicto, que ocorria mais ou menos na mesma época do ano e era pretexto para comilanças homéricas. A festa comemorava o solstício de inverno (dia mais curto do ano). No hemisfério Norte, ele normalmente ocorre por volta do dia 22 de dezembro (21 de julho no hemisfério Sul). 

Mesmo naquela época, comemorar o solstício não era nenhuma novidade. Essa data sempre foi simbolicamente associada a nascimento e renascimento. Babilônios, persas, egípcios, gregos, romanos... Todos esses povos criaram suas próprias homenagens ao deus Sol. "Para não entrar em conflito com essas tradições milenares, a Igreja decidiu fixar a celebração do nascimento de Jesus na mesma época do ano, fim de dezembro", diz Gabriele Cornelli, professor de filosofia antiga da UnB. 

Há quem tente encontrar pistas do verdadeiro "aniversário" de Cristo nos Evangelhos, já que eles reconstituem sua trajetória com base em tradições orais. No Evangelho de Lucas, por exemplo, lê-se a famosa história dos pastores que, enquanto vigiavam rebanhos ao relento, foram avisados por anjos sobre o nascimento do Menino Jesus. Como dezembro é uma época fria demais na região de Belém, principalmente para ficar pajeando ovelhas durante a noite, alguns especuladores apostam em uma data de clima mais ameno - primavera, talvez abril. Poucos estudiosos, no entanto, acreditam que esses textos sejam confiáveis do ponto de vista histórico.



Na ponta do lápis 

Um dos fatores que podem ter influenciado a Igreja quando ela fixou a comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro envolve cálculos sobre a concepção do Messias. Eruditos cristãos do século 3 especulavam, com base em complicadas contas feitas a partir de textos bíblicos, que o mundo deveria ter sido criado no dia 25 de março. Faria sentido, portanto, que Jesus tivesse sido concebido nessa data, já que sua encarnação representava o recomeço de tudo. Contando 9 meses para frente (o tempo da gravidez de Maria), chegaram à provável data do nascimento: 25 de dezembro.

Fonte: Super interessante em http://super.abril.com.br/historia/cristo-nao-nasceu-no-natal

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Filme sobre reencarnação

Quando olhei a capa do filme fiquei interessado em assistir, pois assuntos sobre o universo sempre tem imagens legais e varias teorias sobre a criação, formação e etc...
Só que ao assistir o filme 'O UNIVERSO NO OLHAR' acabei por assistir até agora, na minha opinião um ótimo filme sobre reencarnação; sinais físicos ou resquícios de carma ou alma.
Pra quem se interessa ou tem curiosidade no assunto eu recomendo locar e prestar bem atenção na trama.
NOME ORIGINAL: I Origins
PAÍS DE ORIGEM: EUA
GÊNERO: Drama / Ficção Científica
DURAÇÃO: 106 min
ANO: 2014
DIREÇÃO: Mike Cahill
ROTEIRO: Mike Cahill
EDIÇÃO: Mike Cahill
                                         FOTOGRAFIA: Markus Förderer
                                         MÚSICA: Will Bates, Phil Mossman





segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dia de finados

As comemorações do Dia dos Mortos foi celebrado pela primeira vez no cristianismo em torno do décimo século. Naquela época, Odilone (Santo Odílio), abade beneditino de Cluny, ele ouviu de um peregrino a existência de uma ilha onde você pode ouvir as almas do purgatório pedindo preces para a sua libertação. Ele, então, em 998, aprovou uma lei exigindo que todos os mosteiros da sua congregação tocassem os sinos como em um funeral após as Vésperas 01 de novembro. A partir do século XIII, sob o nome de "Omnium Anniversarium Animarum", a festa foi agora reconhecida por toda a Igreja ocidental, aparecendo pela primeira vez em uma capacidade oficial no Ordo Romanus do século XIV.

Budistas comemoraram os seus mortos em 15 de abril, o aniversário da morte de Buda. Os antigos romanos celebravam-los durante a Parentalia, 13-21 fevereiro. Certamente as festividades mais populares aconteciam nos países anglo-saxônicos, com a noite de Halloween, mas é comemorado na noite entre 31 de outubro e 01 de novembro, que é uma mistura de tradições cristãs e pagãs, como alguns ritos Celtas e  druídicos. Abóboras esculpidas e transformadas em máscaras, bruxas, demônios e espíritos malignos que se acredita vagam naquela noite, as crianças correndo pela casa pedindo doces, com as palavras "doçura ou travessura", é uma tradição bem conhecida de todos. 

Existem inúmeros testemunhos que provam o 'costume de comemorar os mortos' já em civilizações antigas, muito além de espaço e tempo. Desde a antiga Roma, a civilização celta, o México e China possuem uma proliferação de rituais, com o denominador comum para consolar as almas dos mortos, que pode ser favorável para os vivos. Certamente muitos rituais hoje não reconectam o velho costume do banquete funeral, uma vez comum a todos os povos indo-europeus, mas a tradição Celta foi a que teve maior eco na Europa. A celebração mais importante do calendário celta era de fato a "noite de Samhain", a noite de todos os mortos e todas as almas que foi celebrada entre 31 de outubro e 01 de novembro.
Na época dos primeiros cristãos, os ritos de Samhain ainda estavam profundamente enraizados entre a população e a Igreja Católica se esforçou para erradicar os cultos pagãos. Assim, em 835, o Papa Gregório II mudou-se a festa de "All Saints" a partir de 13 de maio para 01 de novembro, pensando dessa maneira,  dar um novo significado para os ritos existentes. Com o mesmo objetivo, 2 de novembro foi adicionado ao calendário cristão como a data para dedicar a comemoração dos mortos.
A festa foi celebrada pela primeira vez no cristianismo em torno do décimo século. Na tradição popular, no entanto, ainda existe a crença de que neste dia os que amados que já nos faltam voltam a visitar-nos na terra. A viagem que os separa do mundo dos vivos é longo e árduo, foi, portanto, criada para atualizar seus entes queridos e para torná-los benevolente. Isso mostra que, se é verdade que hoje o culto comemora os mortos através do sufrágio e de oração, é igualmente verdade que muitas das antigas tradições continuam a viver no desejo comum de acolher, confortar e acalmar as almas dos antepassados ​​falecidos.

E falando em tradição, como não podia deixar de acontecer, como sempre o tempo; o clima, neste dia fica nublado ou chuvoso,hoje aqui na minha cidade novamente choveu durante o dia de finados; é raro o ano em que nem pelo menos nublado o céu tenha ficado, será isso coincidência.
Não existe uma explicação racional, mas na grande maioria das ocasiões, chove no Dia de Finados! Diz a lenda que... "chove nesse dia porque toda a tristeza das pessoas que perderam um ente querido sobe ao céu e desce em forma de chuva para lavar toda a mágoa de quem ficou”.
Nem todas as culturas e/ou religiões comemoram o dia de finados.Não são apenas os evangélicos que não comemoram a data. O judaísmo, o islamismo, protestantismo; os adventistas são algumas das religiões que também não aceitam esta comemoração.
Segundo o judaísmo não se comemora a data (já que o judaísmo segue calendário próprio) nem dia dos mortos, já que da vida daqueles que morreram, fica somente a lembrança. Seguindo a mesma linha dos judeus, os adventistas também não comemoram, considerando o Dia de Finados anti-bíblico. Segundo eles, não se deve orar pelos mortos porque a Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo.

Apesar de também não comemorar em novembro, os espíritas respeitam a crença. O espiritismo ensina que as orações são bálsamos para os “desencarnados”, em qualquer dia do ano. 

Na umbanda, se apega intensamente na Vida, ou  seja,em como devemos nos comportar enquanto encarnados para então, quando chegar  a hora do desencarne, podermos garantir um lugar bom nas esferas  espirituais.No dia de finados, é fundamental que o umbandista, ao realizar o culto ao  Divino Orixá Pai Omulu, vibre seus pensamentos nos antepassados, seus parentes  desencarnados, solicitando ao Pai Omulu que ilumine a todos ,pois se algum  antepassado estiver precisando de ajuda por estar perdido nas suas questões emocionais e ainda não ter alcançado a luz, pode ser oportuno de acontecer este  resgate, e, aquele que já esteja em situações privilegiadas, então se sentirá gratificado pelas vibrações, além de ser o momento de demonstrar gratidão aos antepassados que promoveram a sua passagem presente.

No budismo oriental os familiares e amigos levam aos túmulos dos antepassados incensos, frutas e flores, segundo sua crença. 



Se é correto ou não, 
só saberemos quando a morte nos levar.
Até lá,
no meu ponto de vista,
como diz a Umbanda, é um momento de demonstrar gratidão 
aos antepassados que promoveram a sua passagem presente.

domingo, 25 de outubro de 2015

Algumas frases para meditar de Albert Einstein

Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível.

Deus não nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.

A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a teologia.

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

Se A é o sucesso, então A é igual a X mais Y mais Z. O trabalho é X; Y é o lazer; e Z é manter a boca fechada.

Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com os nossos méritos.

Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre.

Quero conhecer os pensamentos de Deus...O resto é detalhe.

Quem nunca errou nunca experimentou nada novo.

Grandes almas sempre encontraram forte oposição de mentes medí­ocres.

Tudo acontece na hora certa. Tudo acontece, exatamente quando deve acontecer.

Se você continua vivo é porque ainda não chegou aonde devia.

O azar não existe; Deus não joga dados.

Eu temo o dia em que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana, e o mundo terá uma geração de idiotas.

Quem decidir se colocar como juiz da Verdade e do Conhecimento é naufragado pela gargalhada dos deuses.

Nunca deixe de se interessar pelo Sagrado

Os conceitos e princípios fundamentais da ciência são invenções livres do espírito humano










sábado, 24 de outubro de 2015

Há somente um Deus

O Deus que aceitamos hoje é o Deus que libertou o povo de Israel do Egito, que escolheu este povo como sendo o seu preferido, e os demais?
 As Escrituras Hebraicas às vezes alegam que só há um Deus, e às vezes o que o Senhor é o maior dentre muitos deuses. As coisas ficam ainda mais confuso no Novo Testamento, onde Jesus e o Espírito Santo também são referidos como Deus. O conceito da "Santíssima Trindade" foi criado para resolver esta contradição, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo continuam a dividir os cristãos de hoje. 


Há somente um deus.

A ti te foi mostrado para que soubesses que o Senhor é Deus; não há outro ao lado dele.Deuteronômio 04:35 
O Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra:. Não há outro Deuteronômio 04:39 
Ouve, ó Israel:. O Senhor nosso Deus é o único Senhor Deuteronômio 6: 4 
Vede agora que eu, eu mesmo, sou, e não há nenhum deus além de mim. Deuteronômio 32:39 
O Senhor, Ele é o Deus; o Senhor, Ele é o Deus. 1 Reis 18:39 
Eu sou ele: antes de mim deus nenhum se formou, nem haverá depois de mim. Isaías 43:10 
Eu sou o SENHOR, e não há outro ... Não há ninguém ao meu lado. Eu sou o SENHOR, e não há outro. Isaías 44: 8 
Eu sou o Senhor, e não há outro, não há Deus além de mim. Isaías 45: 5-6 
Não há outro Deus senão eu ... Não há ninguém ao meu lado. Isaías 45:21 
Eu sou Deus, e não há outro: Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. Isaías 46: 9 
O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Marcos 12:29 
Há um só Deus; e não há nenhum outro mas ele. Marcos 00:32 
Que te conheçam a ti o único Deus verdadeiro. João 17: 3 
Mas, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas, e nós nele. 1 Coríntios 8: 6

Existem vários deuses.

No livro de Gênesis, Deus usou um pronome no plural para se referir a si mesmo (ela mesma, em si, ou a si próprios), o que implica que há mais de um deus lá em cima.
E disse Deus:  
Façamos o homem à nossa imagem. Gênesis 1:26 
E disse o Senhor Deus: Eis que então o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Genesis 3:22
Desçamos e confundamos ali a sua língua. Genesis 11: 7
O Deus do Antigo Testamento é um "deus dos deuses" que é adorado pelos outros deuses ..
Pois o Senhor vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores. Deuteronômio 10:17. Adorá-lo, todos os deuses Salmo 97: 7
Dai graças ao Deus dos deuses. Salmo 136: 2
Nenhum outro deus é como ele.
. Entre os deuses não há semelhante a ti, Senhor Salmo 86: 8
Ele é melhor do que os outros deuses.
Quem é semelhante a ti, Senhor, entre os deuses? Êxodo 15:11  
Agora eu sei que o Senhor é maior que todos os deuses. Êxodo 18:11
Não terás outros deuses diante de mim. ... Tu não te encurvarás a elas nem as servirás. Êxodo 20: 3-5
O que Deus há no céu ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras? Deuteronômio 03:24
O nosso Senhor está acima de todos os deuses. Salmo 135: 5
Os outros deuses vai morrer um dia.
Os deuses que não fizeram os céus ea terra, esses perecerão da terra e de debaixo dos céus. Jeremias 10:11
O Deus hebreu julga os outros deuses.
E contra todos os deuses do Egito farei juízos. Êxodo 00:12. Após a seus deuses, também o senhor executado juízos Números 33: 4
Deus está na congregação dos poderosos, julga no meio dos deuses. Salmo 82: 1
E vai puni-los.
Vou punir a multidão de Sem, e Faraó e Egito, com seus deuses. Jeremias 46:25 O Senhor será terrível para eles: pois aniquilará todos os deuses da terra. Zephaniah 2:11
Ele é um Deus ciumento (cujo nome é Zeloso). Assim, ele nos proíbe de "perseguir" ou adorar qualquer um de seus concorrentes.
Pois tu adorarás nenhum outro deus:. Para o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso Êxodo 34:14  E não deve ir atrás de outros deuses, os deuses dos povos que estão ao redor de vós;(Porque o Senhor teu Deus é um Deus zeloso no meio de você.) Deuteronômio 6: 14-15
Tu deves ... não seguisse a outros deuses para servi-los. Deuteronômio 28:14
Se você dar glória a Deus, ele vai ir fácil sobre você e todos os seus outros deuses.
Haveis de dar glória ao Deus de Israel: porventura aliviará o peso da sua mão de vós, e de sobre os seus deuses. 1 Samuel 6: 5 E não vades após outros deuses para os servir, e para os adorar, nem me provoqueis à ira com as obras das tuas mãos; e não vos farei mal algum. Jeremias 25: 6
Mas você deve temer a Deus mais do que todos os outros deuses.
O Senhor ... é mais temível do que todos os deuses. 1 Crônicas 16:25 Porque o Senhor ... é mais temível do que todos os deuses. Salmos 96: 4
Não sacrifique a qualquer um dos outros deuses. (Ou Deus vai te matar.)
Quem sacrificar a qualquer deus, somente ao Senhor, será totalmente destruído. Êxodo 22:20
Não coloque qualquer um dos outros deuses diante dele.
Não terás outros deuses diante de mim. Deuteronômio 5: 7
Não faça um pacto com eles.
Não farás com elas pacto algum, nem com os seus deuses. Êxodo 23:32
Não queimar incenso a eles.
Eu pronunciarei contra eles os meus juízos ... que me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses. Jeremias 01:16
Ou até mesmo mencionar seus nomes.
Não fazem menção do nome de outros deuses, nem deixá-lo ser ouvido da tua boca. Êxodo 23:13
Tirai os deuses de seu pai.
Teme ao Senhor ... e colocar fora os deuses que serviram vossos pais. Joshua 24:14
E ficar longe do deus chamado Camos.
Tu não possuem aquilo que Quemós, teu deus, te dá a possuir? Juízes 11:24
Mas não insultam os outros deuses.
Tu não insultam os deuses. Êxodo 22:28
Outras pessoas serviram a outros deuses (como fez o pai de Abraham Tera).
Habitaram vossos pais do outro lado da inundação em vez de idade, Tera, pai de Abraão e pai de Naor; e serviram a outros deuses. Josué 24: 2
E uma bruxa uma vez viu deuses que vão para o céu.
E o rei lhe disse: Não temais; que é que vês? E a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra. 1 Samuel 28:13
Lembre-se sempre que as pessoas são deuses também. (Jesus usou esta quando ele foi acusado de fazer-se um deus.)
Eu disse: Vós sois deuses. Salmos 82: 6 Os judeus responderam-lhe, dizendo: Para uma obra boa, não apedrejar-te; mas pela blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus. Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses? João 10: 33-34
E os três deuses no céu são realmente apenas um deus. (Não se preocupe com este muito. É um mistério.)
Pois há três que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo: e estes três são um. 1 João 5: 7

A idéia de que existem outros "deuses" que existem seres sobrenaturais como reais, embora infinitamente inferior ao único Criador e Redentor, permeia a Bíblia. Os Salmos bastante explodir com provas. "Não há ninguém como tu entre os deuses, ó Senhor" (86: 8); "Porque grande é o Senhor, e mui digno de ser louvado; ele é para ser reverenciado acima de todos os deuses "(96: 4); "O nosso Senhor está acima de todos os deuses" (135: 5); "Dai ao Senhor, [você] deuses, tributai ao Senhor glória e força" (29:. 1, meu trans); "Ele é exaltado acima de todos os deuses" (97: 7); "Porque o Senhor é um grande Deus, e um grande rei que todos os deuses" (95: 3., Meu trans). E assim por diante.
Mas não é apenas os Salmos. Em Êxodo o Senhor prediz que ele será executado juízos "sobre todos os deuses do Egito" (12:12). O autor dos Números, em seguida, declara que isso é realmente o que aconteceu: "Yahweh executar juízos contra os seus deuses" (33: 4). Não há nenhum indício de que o Senhor é o único Deus. Em vez disso, está claramente implícito que o Egito tem seus próprios deuses, eo Senhor irá derrotá-los.
Quando o Senhor dá a seu povo os Dez Mandamentos, o primeiro mandamento implica a existência de outros deuses: "Não terás outros deuses diante de mim" (Ex. 20: 3; veja também Dt 5: 7.). Em Êxodo 23: 32-33 Israel é dito para não aliança com ou adoração de outros deuses; não há nenhuma sugestão de que os deuses dos vizinhos de Israel não existem.
Em Deuteronômio 04:19 os israelitas são proibidos de adorar "o sol, a lua e as estrelas, todo o exército dos céus. . . [que] o Senhor vosso Deus repartiu a todos os povos em todos os lugares debaixo do céu. "Em outras palavras, eles foram orientados a não adorar outros deuses, não porque esses deuses não existem, mas porque eles eram supostamente para governar outros povos, nem Israel .
O próprio Javé, que criou e governa os outros deuses, governaria Israel diretamente. Ele iria governar as nações indirectamente através da autoridade delegada de outros deuses. Isso, aparentemente, era a intenção original por trás da passagem estranha sobre o "príncipe da Pérsia" em Daniel 10: "O príncipe da Pérsia me [talvez o anjo Gabriel] vinte e um dias resistiram, mas Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para me ajudar "(v. 13).
Algo tinha ido terrivelmente errado no Salmo 82. Os seres sobrenaturais Ele havia designado para governar as nações com justiça não tinha conseguido realizar. Eles deveriam governar com justiça, a execução de decisões judiciais em favor dos pobres, as viúvas eo resto das nações. Mas porque não julgar corretamente, o Senhor iria julgá-los. E a punição era feroz.
[Yahweh] tomou seu lugar no conselho divino, 
No meio dos deuses ele julga. . . . 
E todos vocês, filhos de Elyon [Deus Altíssimo] 
Em vez disso, como Adão você morrerá, 
E, como um dos "Seres Brilhantes 'você deve cair." 
"Levanta-te, ó Senhor; Julgar a terra! 
Que você possa tomar posse de todas as nações! "
Se esses "deuses" eram seres realmente humanos, versículo 7 não faria sentido, pois todos os seres humanos morrer como Adão. Por que isso seria um castigo especial? Em vez disso, há uma sugestão nesse versículo da rebelião cósmica contra o Senhor. Ele chama a atenção para Isaías 14 e Ezequiel 28, onde o rei de Babilônia e príncipe de Tiro são condenados por seu orgulho rebelde. Em Isaías 14: 13-14, a rebelião é explícita. O "Shining One, filho de Dawn" (a mesma frase usada aqui no Salmo 82: 7.) Tentou colocar-se acima "das estrelas de El [o mais alto Deus, ou Yahweh]" para "sentar-se entronizado no monte da congregação (dos deuses), "para" ser como Elyon [o nome mais completa para o Altíssimo Deus]. "
O desvio dessas passagens é que os deuses-que às vezes são considerados na Bíblia hebraica como anjos caídos e sem dúvida são a gênese de "principados e potestades" -são condenados à morte não apenas por causa de sua incapacidade de governar com justiça de Paulo, mas mais importante, por sua rebelião contra seu Criador, o Senhor. Sua regra injusta das nações era simplesmente uma das muitas expressões de sua rebelião, que foi a principal razão para a disciplina do Senhor.
Os cristãos mais tarde veio a ver essas duas histórias nos profetas como alusões à queda de Satanás de graça. Uma vez criado como ser sobrenatural mais talentoso e bonito de Deus, Satanás abusou de sua autoridade e, em seguida, liderou uma rebelião contra o Senhor. Deus castigou-o, limitando a sua autoridade sobre a terra; ele ainda é o "deus deste mundo" (2 Cor. 4: 4), mas sua autoridade é verificada por propósitos soberanos de Deus, ea sua destruição final é decretado.
NT Wright chama isso de "monoteísmo criacional," o que significa que o Senhor reina sobre um cosmos grossas não só com anjos bons, mas anjos caídos também aparece como o verdadeiro Deus. Wright insiste que "temos muito poucos exemplos de monoteísmo" pura "em qualquer lugar, inclusive na Bíblia hebraica."
Para os autores bíblicos, estes fracos e pobres "deuses" ajudou a explicar por que este cosmos parece estar em guerra, tanto espiritual quanto politicamente. Eles acreditavam que as antigas religiões pagãs foram animadas por potências hostis ao Senhor, lutando ativamente o controle do Senhor do cosmo. Não foi nenhuma surpresa para eles que a história é cheia de conflitos, porque o seu animus de condução é o conflito entre as forças sobrenaturais, que são visivelmente representada por ambas as comunidades religiosas e políticas.
Em outras palavras, as guerras entre nações foram realmente apenas a superfície sombria do combate mais profundo e fundamental entre poderes espirituais. Então, Samuel Huntington, o cientista político de Harvard cuja Clash of Civilizations afirmou a inspiração real para as guerras modernas seria cultural e religiosa, estava fazendo o que pode ser visto como um argumento bíblico.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sentindo a presença espiritual

Você já sentiu arrepio por um lado do corpo; frio repentinamente; bocejar várias vezes; sono intenso do nada; um cheiro que lhe lembre alguém ou uma situação, quando estamos pensando em um ente a porta bate ou se estamos caminhando tropeçamos em algo. Estes são apenas alguns sintomas que podemos presenciar quando da aproximação de uma entidade espiritual.

A correria do nosso dia a dia faz com que não prestemos atenção a estes sintomas quando eles ocorrem, diferente dos nossos amigos animais, onde gatos e cachorros tendem a ver e sentir a presença de espíritos. Se eles latem, no caso dos cães, para o nada ou acompanham movimento com a cabeça e não há nada a sua frente é sinal de que eles estão vendo e/ou sentindo uma energia sutil diferente no local. 
Mas o que é essa energia? Todos somos formados por energia, a do nosso corpo físico podemos dizer que é uma energia bruta; grotesca, já a espiritual é fina; tênua; muito pouco espessa; como se fosse uma neblina. 

Mas por que isso ocorre?
A entidade quer lhe enviar uma mensagem ou se fazer presente para você, seja a entidade boa ou ruim, do bem ou do mal. Para pessoas que conseguem sentir e assimilar de imediato a energia sutil como os sensitivos e os médiuns a mensagem é interpretada digamos quase que 100%, mas para os demais não, então é necessário a manipulação das energias da pessoa através do meio onde ela se encontra. Vamos entender 'meio' como tudo o que esta ao seu redor.

Quando o meio sente as energias sutis ao seu redor; essas energias começam a se mover, fique atento a alguns dos sintomas acima, pois haverá tentativa da entidade se comunicar. Tente relaxar e se sentir à vontade, tanto quanto possível para que seus sentidos fiquem abertos para receber a mensagem. Mesmo que a entidade lhe envie uma mensagem, mas não há nenhum retorno de sua parte do entendimento, o meio sofrerá alterações para que você tente interpretar, uma vez que cada interpretação, por sua vez pode mudar os diversos canais de segmentação mesmo quando as mensagens podem parecer ilógicas, mas mesmo assim elas serão construídas e enviadas até você.

Além disso, o meio pode sentir as circunstâncias da morte da pessoa tentando se comunicar. Quando o espírito adentra a atmosfera do planeta, ele absorve a memória associada com o fim de seus dias na terra. Em quase todos os casos, o modo de morrer é a lembrança mais viva. Por exemplo, se uma pessoa morreu de um ataque cardíaco, você pode experimentar uma presença espiritual através de beliscar o peito. Se alguém morreu de câncer ou AIDS, eles podem transmitir fraqueza em seu corpo. Se a morte resultou de suicídio, seus sentimentos podem ser afetados pela maneira em que a pessoa tirou a própria vida. Isto é, se alguém engoliu pílulas para dormir, ele pode sentir peso no estômago e a sensação súbita de sono. Se um homem atirou em si mesmo, ele pode sentir uma dor aguda no local do impacto. 

A primeira impressão do meio é expressa em um nível emocional. Portanto, se o espirito esta triste e chorando, você, de repente pode se sentir deprimido e pode começar a chorar. Se o espirito esta rindo e brincando, uma vontade de ter risos lhe será transmitida. Antes de se manifestar através do material todos os sentimentos da entidade serão passados a você primeiramente através das suas emoções.
A personalidade do Espírito é quase sempre acompanhada por mensagem emocional.Por exemplo, se a entidade tinha uma personalidade autoritária, enquanto vivia na terra, alguém a sua volta vai se tornar um alvo para ataque. Se a personalidade tinha uma língua afiada, você pode começar a falar com inteligência e fluência na boca não-residencial. 

Normalmente, a entidade tenta transmitir uma mensagem fácil para que você possa assimilar. Muitas vezes, a entidade passa uma informação trivial conhecida apenas por você. Não espere ouvir o nome do seu ente sendo pronunciado, apenas sinta a presença e preste atenção no seu pensamento e no que esta acontecendo ao seu redor. 
Muito cuidado neste momento, pois toda entidade espiritual, ou até mesmo os anjos não falam seus nomes, não revelam suas identidades, mesmo na bíblia; pouco são as passagens onde encontramos o nome do anjo ao qual Deus atribui certa tarefa, então nesse momento, fixe seu pensamento em quem você imagina ser e aguarde o envio da mensagem. Pois entre nós existem pessoas com boas e mas intensões, e no mundo espiritual nada muda, temos entidades boas e más. 
Exemplo: Você sentiu a sensação da entidade por perto, mentalizou ela na forma em que a conhecia, teve uma resposta positiva como por exemplo o cheiro do perfume usado por ela; prossiga, caso contrário não.     

Não tente fazer perguntas, a comunicação se dá de lá para cá, e além disso quando alguém se move para uma outra dimensão da vida, isso não significa que a partir de agora ele conhecia todos os segredos do universo. Na verdade, com a morte, apenas o corpo físico se perde. Na verdade, a personalidade continua a mesma, todos os amores, ódios, preconceitos, talentos e atitudes ainda estão presentes. Ao longo do tempo, a alma pode evoluir para um nível espiritual mais elevado e, em seguida, mudar a cor da luz que está irradiando e aí sim deixar para trás estes sentimentos negativos.
Portanto, devemos entender que o conhecimento do espírito encarnado pelo médium é infinito e não pode responder a quaisquer perguntas para nós como gostaríamos ou pensar, mas apenas sobre coisas em geral ou um pouco além dele no mundo físico. 

Aproveite este momento para pensar em coisas boas, assim você mandará bons fluídos para sua entidade e vice-versa.