JUDAÍSMO: Reconhecem a existência mas não o aceitam como o Messias. Jesus não cumpriu as profecias relativas ao Messias.
ISLAMISMO: Para os islâmicos, com 1,2 bilhão de adeptos, Jesus seria o messias, mas teria falhado na missão recebida na Terra e não teria morrido na cruz. Para os islâmicos, Jesus foi um grande profeta, mas não o filho de Deus. Ele seria, na verdade, mais um dos profetas judaicos, como Abraão e Moisés, capazes de “falar”diretamente com Deus.
HINDUÍSMO: Os hindus, tem hoje cerca de 650 milhões de seguidores, a maioria na Índia, acreditam que Jesus é uma encarnação divina que veio à Terra voluntariamente, para ajudar na salvação da humanidade, sem benefício próprio. O Hinduísmo é a primeira religião a acreditar na reencarnação e no carma. Para os hindus, todo o ser vivo (humano ou não) possui um espírito imortal, que reencarna sucessivas vezes até alcançar um estágio de perfeição.
Mas nem todos os hindus vêem Jesus como um “avatar”. A maioria prefere encarar Jesus Cristo como um “shidda”, um espírito que teria alcançado o estágio de perfeição que a maioria das almas da humanidade continuam a buscar. Ele não chegaria a ser um Deus. Teria sido um sábio, mas de natureza somente humana. Existem relatos de que Jesus viveu na Índia em um período em que não existe nada escrito sobre ele, dos seus 8 a 30 anos de idade.
BUDISMO: O Budismo vê Jesus de forma idêntica ao Hinduísmo, uma vez que a raíz do Budismo está no Hinduísmo. No Budismo, o princípio indiano do samsara – a lógica da reencarnação – também forma a base da doutrina.Como os hindus, os budistas acreditam no nirvana, que corresponderia ao estágio de iluminação absoluta – o Céu dos cristãos, ou dos espíritas. Aqueles que o atingem são denominados bodhisattvas, ou encarnações terrenas do deus Vishnu (o príncipe indiano Siddharta Gautama, o Buda, que viveu há 2.500 anos e teria sido a nona encarnação dessa divindade). Muitos budistas acreditam que Jesus Cristo foi um bodhisattva que desceu à Terra para tentar ajudar a humanidade. Para alguns budistas, Jesus teria sido uma reencarnação de Buda. A idéia de que Jesus pudesse ser filho de Deus, ou parte de uma Santa Trindade, não encontra adeptos no Budismo.
ESPIRITISMO: Segundo a Doutrina Espírita, os espíritos existem em muitas dimensões. As ações de cada indivíduo durante as vidas pretéritas e a atual determinam que o espírito ascenda de dimensão ou permaneça na mesma. No entanto, mera questão de tempo, o Espírito irá evoluir, pois é essa a sua missão. O Espiritismo ensina que Jesus foi uma encarnação do espírito mais evoluído que existiu na Terra. Veio para ensinar os espíritos menos evoluídos de que podem atingir, também, aquele patamar, e que estão compelidos a fazê-lo através da prática do Bem e da expiação dos maus atos do passado, pois a evolução espiritual não tem retrocesso. O Espiritismo aceita a idéia de que Jesus seja um filho de Deus tal como nós, mas não que fosse uma encarnação terrena do próprio Deus.
UMBANDA: O sincretismo Oxalá <=> Jesus Cristo é perfeito, pode-se dizer que ambos são o mesmo ser com nomes diferentes. Porém, dentro de uma análise lógica, não podemos dizer que ambos são o mesmo ser, já que um Orixá é um ser espiritual que nunca encarnou na Terra e Jesus esteve entre nós há dois mil anos. Isso, no entanto, não nos importa, importa apenas, que o sincretismo perfeito de ambos, impera dentro de nossos templos. Não importa como os chamamos, se de Jesus Cristo ou de Oxalá.
De Oxalá conhecemos muito pouco; de Jesus, no entanto, conhecemos a sua vida e a sua obra. A Ele devemos obediência e obrigação de aprender com os ensinamentos de seu Evangelho e acima de tudo, de praticarmos esses ensinamentos. Jesus ama a todos nós, bons ou maus, justos ou injustos, ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres. Todos os Orixás cultuados na Umbanda seguem a Oxalá, pregam a sua doutrina e seus ensinamentos.
E todos os espíritos seguidores de Jesus Cristo, trabalhadores ou não na Umbanda, lutam contra as forças do mal, anulando trabalhos de magia negativa ou outros tipos de maldade, gerados ou não por feitiços. Esses seguidores intrometem-se nos lugares aonde o mal é praticado e anulam ou minoram os efeitos desses trabalhos do mal e prosseguem na incansável luta contra essas forças, pregando sempre a fé em Deus, a caridade, o amor ao próximo e a fraternidade.
TAOISMO RELIGIOSO: Atualmente, a religião Chinesa conta com cerca de três mil monges e 20 milhões de adeptos em todo o mundo, sendo muito popular em Hong Kong, com mais de 360 templos. Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus. Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de Jesus o pode restaurar a Deus. Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de Deus, através de Jesus.
** Nenhuma destas que citei nega a sua existência, ou que ele foi uma pessoa de atitudes erradas. O que não da para negar é a relação que Jesus mantinha com Deus (ou Deuses, dependendo da religião). Até mesmo os que crêem numa força superior que não seja necessariamente uma entidade consciente, respeitam os seus ensinamentos.
A Palavra de Jesus encontrou eco em todas as religiões, o que deixa antever que os seus ensinamentos podem ser abraçados por toda a Humanidade, e que cada um na sua religião e no seu estado evolutivo, poderá dar expressão à grande máxima: “Amar o próximo como a ti mesmo”.
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