sábado, 28 de fevereiro de 2015

As criaturas estranhas e a glória do Senhor


Nessa passagem bíblica o profeta Ezequiel nos descreve um típico processo de visão e possessão.


Versículos 1 do livro Ezequiel da Bíblia

4 Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, cercada por uma luz brilhante. O centro do fogo parecia metal reluzente,
5 e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de ho­mem,
6 mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas.
7 Suas pernas eram retas; seus pés eram como os de um bezerro e reluziam como bronze polido.
8 De­baixo de suas asas, nos quatro lados, eles tinham mãos humanas. Os quatro tinham rostos e asas,
9 e as suas asas encostavam umas nas outras. Quando se moviam, andavam para a frente e não se viravam.
10 Quanto à aparência dos seus rostos, os quatro tinham rosto de ho­mem, rosto de leão no lado direito, rosto de boi no lado esquerdo e ros­to de águia.
11 Assim eram os seus rostos. Suas asas estavam estendidas para cima; cada um deles tinha duas asas que se encostavam na de outro ser vivente, de um lado e do outro, e duas asas que co­briam os seus corpos.
12 Cada um deles ia sem­pre para a frente. Para onde quer que fosse o Espírito, eles iam e não se viravam quan­do se moviam.
13 Os seres viventes pareciam carvão aceso; eram como tochas. O fogo ia de um lado a outro entre os seres viventes, e do fogo saíam relâmpagos e faíscas.
14 Os seres viventes iam e vinham como relâmpagos.
15 Enquanto eu olhava para eles, vi uma roda ao lado de cada um deles, diante dos seus quatro rostos.
16 Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: reluziam como o berilo; as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra.
17 Quan­do se moviam, seguiam nas quatro direções dos quatro rostos e não se viravam enquanto iam.
18 Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor.
19 Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam; quando se elevavam do chão, as rodas também se elevavam.
20 Para onde quer que o Espírito fosse, os seres viventes iam, e as rodas os seguiam, porque o mesmo Espírito estava nelas.
21 Quan­do os seres viventes se moviam, elas também se mo­viam; quan­do eles ficavam imóveis, elas também ficavam; e, quan­do os seres viventes se elevavam do chão, as rodas também se elevavam com eles, porque o mesmo Espírito deles estava nelas.
22 Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóbada, reluzente como gelo, e impressionante.
23 De­baixo dela cada ser vivente estendia duas asas ao que lhe estava mais próximo e com as outras duas asas cobria o corpo.
24 Ouvi­ o ruído de suas asas quan­do voavam. Parecia o ruído de mui­tas águas, parecia a voz do Todo-poderoso. Era um ruído estrondoso, como o de um exér­cito. Quan­do paravam, fechavam as asas.
25 Então veio uma voz de cima da abóbada sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas.
26 Acima da abóbada sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira e, bem no alto - sobre o trono - havia uma figura que parecia um homem.
27 Vi que a parte de cima do que parecia ser a cintura dele parecia metal brilhante, como se estivesse cheia de fogo, e a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava.
28 Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor.
*Veja a mesma semelhança em Presença de um ser, no versículo 1 capítulo 5 temos os vultos Presença de um ser #2, veja que o ser brilhante não é o mesmo do vulto, pois o ser brilhante esta acima da abóboda sobre as suas cabeças. Abaixo Ezequiel descreve que "Essa era a aparência da figura da glória"
Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra e ouvi a voz de alguém falando.

A chamada de Ezequiel

1 Ele me disse: "Filho do homem, fique em pé, pois eu vou falar com você".
2 Enquanto ele falava, o Espírito entrou em mim e me pôs em pé, e ouvi aquele que me falava.
*Processo de possessão, o Espírito toma posse do corpo; inclusive dos movimentos.
...
12 Depois o Espírito elevou-me, e ouvi esta estrondosa aclamação: "Que a glória do Senhor seja louvada em sua habitação!"
13 E ouvi o som das asas dos seres viventes roçando umas nas outras e, atrás deles, o som das rodas - um forte estrondo!
14 Então o Espírito elevou-me e tirou-me de lá, com o meu espírito cheio de amar­gura e de ira e com a forte mão do Senhor sobre mim.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Organização Mundial da Saúde - CID 10 F44.3 Estados de transe e de possessão

Corpo, mente e espírito.

A alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.. 

Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.
 O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação; sonho ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.
 
Na Faculdade de Medicina DA USP, o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, que coordena a cadeira (hoje obrigatória) de Medicina e Espiritualidade. Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas. 

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.  
CID 10 F44.3 na íntegra:
Fonte: http://www.datasus.gov.br/cid10/V2008/WebHelp/f40_f48.htm
F44.3 Estados de transe e de possessão
Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.
Exclui:
esquizofrenia (F20.-)
intoxicação por uma substância psicoativa (F10-F19 com quarto caractere comum .0)
síndrome pós-traumática (F07.2)
transtorno(s):
·    orgânico da personalidade (F07.0)
·    psicóticos agudos e transitórios (F23.-)



Os estados de transe ou fenômenos mediúnicos


Estudamos dentro deste tema - Fenomenologia Orgânica e Psíquica da Mediunidade – os estados de transe ou fenômenos mediúnicos.
Cremos que as hipóteses levantadas aqui e as pesquisas já efetuadas ressaltam a importância do tema no contexto da saúde e o colocam dentro de uma área mais ampla da medicina, a da neuroanatomia funcional e transpessoal.
Sentimo-nos à vontade para abordá-lo, porque o Código Internacional de Doenças (CID) no. 10 (F44.3) já reconhece os estados de transe e possessão por espíritos; do mesmo modo que o Tratado de Psiquiatria de Kaplan e Sadock, da Universidade de Nova York, no capítulo sobre Teorias da Personalidade faz menção ao assunto; e Carl Gustav Jung, em sua primeira obra, analisa o caso de uma médium, uma moça, "possuída" por um espírito, no estudo que fez dos fenômenos ocultos. Aliás, esse termo – possessão por espíritos – é usado pela Associação Americana de Psiquiatria, no DSM4 – Casos Clínicos.
Os fenômenos mediúnicos são muito ricos, tanto podem aparecer na forma de sintomas orgânicos e psíquicos, quanto de fenômenos ocultos ou paranormais. Para enfocá-los, vamos partir do pensamento contemporâneo da Ciência.
A primeira questão é que a matéria, como nós a percebemos, como a sentimos, é constituída de átomos, compostos, por sua vez, por prótons, nêutrons e a eletrosfera ou a nuvem de elétrons. Então, toda a matéria tem, por assim dizer, na sua superfície, uma quantidade de elétrons, que são partículas de carga negativa.
Quando aproximamos dois corpos materiais, na verdade, estamos juntando camadas de elétrons, isto é o mesmo que aproximar imãs da mesma polaridade, o que provoca uma repulsão, porque a atração, como sabemos, só é possível se houver pólos contrários. No caso da matéria, a sua camada superficial é formada por elétrons, o que implica em repulsão e é esta que dá a impressão tátil. O que nós sentimos, ao pegar um objeto, é a repulsão dos elétrons.
Se fosse possível tocar a matéria, conforme se imagina no senso-comum, então, essa camada de elétrons entraria em outra, de modo a produzir uma verdadeira fusão atômica. E isso daria uma grande explosão. Assim, um aperto de mão, um abraço, seria uma explosão que poderia, talvez, destruir o mundo.
Com isso se conclui que a matéria é intangível. Outro fato interessante também é o seguinte: Para que um objeto possa ser visto, há a necessidade de que ele esteja iluminado, desse modo, o que enxergamos não é o objeto, mas a luz refletida nele. Então a matéria é invisível, e também intangível.
Coisa curiosa, porque normalmente o materialista acredita na matéria com consistência concreta, mas, na realidade, ela não o é.
Outro aspecto importante: é possível tocar-se uma pessoa abraçá-la, beijá-la, e não se sentir nada. Ao mesmo tempo, há a possibilidade de existir uma pessoa distante, que pode ser evocada, por uma lembrança, um cheiro, um objeto qualquer, e a gente se emocionar. De uma forma poética, podemos dizer que o que toca é o espírito, a alma, a matéria não, ela apenas intermedeia a relação entre as pessoas e entre as pessoas e os objetos.
Outra questão também: o átomo. A maior parte dele é vazia. Quer dizer, a essência da matéria é constituída de vácuo. E este significa ausência absoluta de matéria. Ocorre o seguinte, Einstein, através de cálculos matemáticos já havia presumido que, no vácuo do átomo, teríamos uma energia denominada por ele de energia flutuante quântica do vácuo. Posteriormente, Paul Dirac, ganhador do Prêmio Nobel de Física, trabalhou essa questão do vácuo atômico, afirmando que existe um mar de partículas, subjacente a ele. Como entender esse mar de partículas? Elas vibrariam numa velocidade infinita, tornando-se, então, invisíveis, como acontece com as pás de um ventilador ou as hélices de um avião, que oscilam muito rápido, e por isso não se consegue enxergá-las. Assim, as partículas com vibração muito rápida tornam-se invisíveis aos sensores da nossa ciência, que não tem tecnologia para detectá-las.
Temos, então, um mar invisível. O que acontece?
Quando uma partícula se choca com outra, vinda desse universo subjacente ao vácuo, ela perde um tanto da sua velocidade, que fica semelhante à da luz e aparece no vácuo. Isto, no entanto, é momentâneo, porque novamente ela decai para o mar de partículas. É como se fosse uma pedra que se atira para cima,vai até um certo ponto e, depois, volta.
Na verdade, a energia flutuante quântica do vácuo é representada por partículas de matéria ou de antimatéria de velocidade, presumivelmente, superior à da luz, que poderiam,eventualmente, aparecer no vácuo atômico, aos nossos sensores, voltando, depois, a cair no mar de partículas. Dessa forma, o vazio, a ausência de matéria não existiria.
Na verdade, o termo matéria precisa ser amplificado, porque ela não é somente esse tipo que nós conseguimos apalpar, mas é também o que entra na constituição desses universos paralelos ou planos espirituais, que seriam dotados de outros dos seus padrões, que vibram em outra freqüência, em outra dimensão. Assim, em tese, nas diversas dimensões, ela não deixaria de ter consistência para os habitantes de cada uma delas.
Desse modo, o plano espiritual não seria constituído por figuras virtuais ou fantasmas etéreos, mas por entidades de consistência física sólida, com grande expressão de cores, formas, sons, compostos por outros padrões de matéria desconhecidos ainda da nossa Ciência contemporânea, mas, já presumidos pelos estudos da física teórica ou da física matemática.
Os estudos recentes de tomografias por emissão de pósitron e ressonâncias funcionais, vêm mostrando que o ato de pensar consome oxigênio e glicose, e diversos padrões do pensamento, como os da memória ou imaginação, por exemplo, vão provocar um aumento da microcirculação cerebral, em áreas específicas do cérebro que estão ligados a esses padrões.
Então a medicina vem demonstrando que o pensamento é uma energia. Por que? Porque se o ato de pensar gasta oxigênio e glicose, realiza trabalho. Entendendo-se por trabalho, o produto da força pelo deslocamento da matéria; podemos concluir que o pensamento é uma força que consome oxigênio e glicose, e, como tal, desloca matéria, realiza trabalho, então, é energia. É uma energia que causa impacto sobre a matéria. Resta um grande questionamento: o cérebro secreta o pensamento ou este é produzido por um outro sistema e o nosso corpo seria um transdutor desse pensamento? Afinal, o cérebro é o produtor ou veiculador do pensamento?
Para buscar respostas, precisamos entrar um pouco na matemática de Gödel, esse eminente matemático que trabalhou com Einstein.Vamos pensar também num computador: ele pode ser o mais elaborado do mundo, ultra- rápido, quase dotado de consciência própria, quase, porque ele depende de um programador que vem de fora. Se não há um programador ele não pode funcionar, não tem como gerenciar a sua própria existência. Imaginemos que esse computador seja o nosso cérebro, o mais perfeito já construído. Sem um programador, esse computador não seria capaz de ter autoconsciência.
A consciência, portanto, teria de vir de fora, de um programador que não pertencesse à sua estrutura. Assim, segundo o Teorema de Gödel, um sistema não é capaz de autoconsciência, esta tem de vir de fora.
O nosso cérebro sendo um computador, a consciência, certamente, não vem dele, está num programador que está fora dele, isto é, em um metasistema, distinto dele. Para nós, esse metasistema é o espírito, alma ou psiquismo. Assim, o cérebro seria um arquivador, uma CPU, um computador que viria de um programador que é o espírito.
Essa idéia é revolucionária na área da neurociência. Na verdade, a nossa consciência não vem do corpo, mas este seria um transdutor dela, porque a sua origem viria de um metasistema ou Espírito.

 

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Presença de um ser #2

          Após a primeira aparição (Presença de um ser) , recebi a visita, por assim dizer, por mais três vezes de outro ser. Este não era como o primeiro; de luz branca e sua silhueta colorida e nem era do tamanho de uma criança.

        Como sempre acontece, no meio da noite me acordo e pressinto algo, olhei para o lado da cama e tinha um vulto preto ao lado e então ELE domina o meu corpo, fico travado, só vejo e ouço; o corpo não consigo dominar. Estava deitado de lado e o meu corpo se vira, sem minha vontade; fico deitado de barriga pra cima e a sensação é de que tem algo que me puxa para baixo com muita força, nisso ELE vai para os pés da cama; mas não vai andando, apenas desaparece do lado e reaparece nos pés.

          Então vem o medo! Começo a pedir para ELE ir embora, em pensamento, pois falar não consigo. Da mesma forma da primeira vez; tudo branqueou ,escutei um som enquanto parecia que eu estava sendo puxado pra fora da cama, e aí ele sumiu.

         Isso se repetiu por três vezes, na última eu não o vi, apenas senti a sensação de estar sendo puxado e em pensamento eu dizia: Não, Não, Não quero!!!. Me soltei e ELE falou no meu ouvido: Eu ainda vou vir te buscar. Deu pra sentir até um ventinho no ouvido enquanto ELE falava. Até hoje não voltou mais.

Creio que se eu perder o medo, conseguirei perguntar o que quer, mas é difícil manter-se calmo com algo assim, sem saber o que esta acontecendo !!!! Sem saber se é bom ou ruim.

domingo, 16 de novembro de 2014

Presença de um ser.


Muitas pessoas não comentam ou não confessam sobre sonhos estranhos que tiveram, sonhos que nos dão medo ou vão além do nosso conhecimento. Em algum momento da nossa vida iremos ter algum tipo de sonho que nos dá sensações de medo ou alegria, tão reais que nos leva a questionarmos a nós mesmos se aquilo foi apenas um sonho. Para alguns psicólogos não passa de um Transtorno de personalidade esquizotípica ou até mesmo esquizofrenia, resumindo; são delírios da mente, se for este o caso vou contar mais um delírio meu:

Me lembro de ter acordado, não sei que horas eram, mas ainda estava escuro. Estava deitado de lado, virado para a porta do meu quarto.  Do nada, clareou a porta do quarto e quando olhei vi algo que brilhava, era um branco forte e a silhueta toda colorida como um arco-iris, mas a cor azul era a que mais predominava, brilhava muito e essa luz azul se mexia, tinha a altura e formato de uma criança, não me lembro de ter visto rosto; cabelos; era apenas uma luz forte que tinha forma de criança. Acho que não conseguia ver devido ao brilho. Ficou parado na entrada do quarto como se me olha-se, percebi que eu não conseguia mexer o meu corpo; fiquei travado, nem falar conseguia. Só conseguia mover os olhos e falar comigo mesmo; no meu pensamento, pois lembro de ter olhado para a cama do meu filho umas três vezes, mas cada vez que voltava o olhar para a porta ali ele estava ainda, brilhando; muito bonito.
Então comecei a ter medo, porque eu não conseguia me mexer, a sensação que eu tinha é de que estava amarrado, pensei comigo; ele deve ser um espirito. Fiquei olhando para ele e devido ao medo e o fato de achar que era um espirito; chamei por três vezes: Jesus; Jesus; Jesus, então tudo branqueou ,escutei um som enquanto parecia que eu estava sendo puxado pra fora da cama, e aí ele sumiu. 
Em seguida eu consegui me mexer, olhei novamente para a cama do meu filho e para a porta, pensei comigo, não pode ser sonho, eu estava acordado, a visão da cama; da porta, é a mesma de antes.

domingo, 9 de novembro de 2014

Eu tive um sonho #3 - Caverna

Neste sonho eu fui levado até uma caverna, até então normal. Fico observando e vejo um homem mais adiante, ele esta agachado e olhando para o chão. Este homem esta vestido com um casaco branco que vai até os seus joelhos, ele usa um chapéu parecido com aquele que os pilotos de avião usam. Sem medo me aproximo e ele pega do chão um crânio; ou melhor; uma caveira, olha para ela e diz: Esse aqui morreu de câncer!
Da pra perceber no semblante dele um ar de tristeza em quanto olha para a caveira, logo, solta ela no chão e aí percebo que tem mais delas no local. Fico olhando enquanto este homem aponta para algumas delas e diz: aquela lá também, aquela outra também. 
Algumas são de outras doenças que não me lembro, este homem só ao olhar para a caveira sabia de que ou do que a pessoa havia morrido. 

Esta caverna, por mais cheia de caveiras que estivesse não me pareceu um lugar de dar medo, nem aquele homem. Não me recordo de ter visto o resto do corpo daqueles crânios, havia lá na caverna apenas as cabeças.

domingo, 2 de novembro de 2014

Dia das Almas

Não tem nada haver com sonho, apenas vou deixar relatado que mais um 02 de Novembro, dia dedicado a quem não esta mais entre nós, seguiu estranhamente e meteorologicamente falando, foi um dia com chuva ou garoa, não me lembro de algum dia de finados sem que ao menos nublado ele ficou, pelo menos aqui no Sul.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Eu tive um sonho vou te contar #2

Do outro lado

É um quarto de hospital?
Sim, é antigo, bem antigo e tem alguém na cama. Esta deitado e dormindo,coberto com um lençol branco,  não consigo ver o rosto pois esta de costas pra mim.
O quarto todo é branco e na parede tem imagens de alguns santos em uma prateleira , as imagens aparecem e desaparecem,  como se estivessem em um televisor e a imagem esta ruim. Vou até as imagens para ver o porque elas somem e escuto alguém vindo no corredor, o seu calçado faz 'toc'; 'toc' como o de um tamanco. Eu sei que tem tem um corredor e uma porta atrás de onde estou sem mesmo ver. O barulho do calçado no corredor vai aumentando e eu fico preocupado e falo pra pessoa que esta na cama: 'Estão vindo te buscar; estão vindo te buscar', em quanto tento 'desligar as imagens', pois na minha cabeça parece que elas saem de um televisor.  Falo mais uma vez pra pessoa da cama que estão vindo lhe buscar,  no corredor o barulho do calçado da pessoa que caminha aumenta e esta bem perto da porta, quando então eu acordo. 
Acordei com alguém batendo na janela da minha casa, levantei e fui ver quem era, era minha cunhada que me falou:  O pai morreu! o pai morreu!

O meu sogro que havia falecido, me vesti e fui até onde ele estava, morávamos no mesmo terreno. Quando entrei no quarto e vi ele na cama e olhei para a parede e lá tinha um televisor na prateleira a cena do sonho me veio a mente. Uma pessoa deitada na cama de um hospital esperando que lhe viessem buscar.

Fiquei sem entender bem o que havia acontecido e com muitas perguntas na minha cabeça, comentei apenas para a minha esposa. Um tempo depois, contei para um primo da minha esposa que é espirita e ele me explicou:
1º - Eu tive a permissão de estar lá do outro lado para acompanhar ele na sua ida. 
2º - Do lado de lá existem hospitais e que bom que ele estava em um hospital, estava lá para se curar, pois aqui deste lado faleceu muito doente, doente mesmo. Cremos que como sofreu muito aqui, pagou o que devia já deste lado de cá.
3º - Não vi quem era a pessoa que veio lhe buscar, eu só tinha permissão para estar no quarto e só até enquanto ele permanecia no quarto. 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Eu tive um sonho, vou te contar #1

Uma certa tarde eu estava sozinho em casa e resolvi descansar. Me deitei, estava tudo quieto, e não sei por que coloquei minhas mãos entre-laçadas na altura do peito, até indaguei; parece coisa de morto, mas não tem nada haver e passado um tempo eu cochilei.
Então, de repente, eu me acordo. Esta tudo escuro, penso de imediato que já anoiteceu,  só que é uma escuridão profunda, negro mesmo, e penso: não faz sentido!. Tento me levantar e não consigo, sinto minhas mãos presas e um peso enorme no peito, logo lembro delas estarem cruzadas e tento abri-las, mas não consigo.  
Tento por várias vezes e nada, só sinto o peso delas, começo a ficar com medo e com muito calor, a sensação é de que estou preso em um lugar escuro, e de imediato me vem a mente o fato das mão estarem em posição como em um morto.  Aí vem o desespero, meu coração acelera, sinto um calor enorme, e o meu pensamento era que eu havia morrido. 
Que sensação horrível.

Não sei por quanto tempo demorou esta aflição, até que eu consigo abrir os olhos e rapidamente abro as mãos. Estou encharcado do suor e o coração disparado, me acalmo e sento na cama sem saber o que pensar disso tudo.

Isso foi:
Sonho?
Psicose?
Imaginação ativa?

domingo, 28 de setembro de 2014

É necessário sonhar?


É necessário sonhar?
Quando tenho sonhos não quero saber a explicação cientifica sobre o fenômeno de sonhar. Não me interessa se durante o meu sonho o cérebro produz esta ou aquela enzima, se este ou aquele hormônio é produzido, nem qual área do meu cérebro está sendo estimulada. Isto só importa pra quem esta em um laboratório. Estas informações são importantes para o estudioso do laboratório, mas de pequeno valor pra mim que estou sempre atento a VIVÊNCIA DO SONHAR.

Até onde eu sei, todas as pessoas sonham, do neném ao vovô. Então eu sonho desde criança e vou sonhar até os meus últimos dias. Até os animais sonham, de acordo com Stanley Corem, psicólogo da Universidade de British Columbia, afirma no seu livro "The Intelligence of Dogs" ("A inteligência dos Cães") que os cães; todos os mamíferos e alguns pássaros sonham.
...esse é o pessoal do laboratório...
Pra que serve o sonho afinal? A Wikipédia responde:
O sonho é uma experiência que possui significados distintos, se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. 
Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. 
Para Freud (Psicologia), os sonhos noturnos são gerados, na busca pela realização de um desejo reprimido.1 Para a psicanálise o sonho é o "espaço para realizar desejos inconscientes reprimidos". O pesquisador James Allan Hobson considerou "os sonhos mero subproduto da atividade cerebral noturna". (1)
Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência. Lembrança da(s) vida(s) passada(s), etc...
O nosso corpo precisa descansar, precisamos dormir, é uma necessidade física, como comer ou beber. Pesquisas já concluíram que se após 72 horas sem dormir, corremos o risco de morrer. Mas caramba, parece que quando estou muito cansado fica mais difícil de dormir, além do cansaço físico ainda temos os sonhos; bons ou ruins. 
Durmo; sonho; acordo. Durmo; sonho; acordo, viro pro lado e de novo: Durmo; sonho e acordo. Algumas vezes acordamos mais cansados do que quando nos deitamos. Alguém já comprou remédio pra não sonhar? Tem pra dormir; pra relaxar, e pra não sonhar? 
Como seria se não sonhássemos?
Bem, todos precisamos sonhar, seja qual for o motivo, bom ou ruim; se nos relaxa ou nos deixa mais cansados; se é pela razão(ciência) ou pela emoção(religião,psicologia). O fato é que  não temos como não sonhar, eu penso que se não sonhássemos existiria um vazio existencial, uma espécie de morte; pois apagaríamos, não existiria nada entre o dormir e acordar. Nada mesmo, eu iria deitar e acordar, creio que perderia até a noção do tempo, não saberia se dormi muito ou pouco, já percebi nas vezes em que durante o sono que não há o sonho, ao acordar da aquela sensação de que a noite passou rápida; aí vem a pergunta: 'nossa já amanheceu?'. Claro; pois nem ao se quer eu me lembro de ter sonhado;não tem nada em que possa mensurar entre a hora em que deitei com a que eu acordei; é deste vazio existencial que falo, como se nada existisse, nada acontecesse, apenas me deito e acordo, da aquela sensação de quando alguém nos acorda, acordamos assustados, sem entender, ficamos olhando para a cara da pessoa até a 'ficha cair', agora, se tivéssemos sonhado seria diferente, ao acordar saberíamos que houve antes do acordar o sono, inexistindo assim aquela sensação de vazio, pois o sonho existe, para a nossa mente ele é real.

Minha resposta sobre se é necessário sonhar é: SIM.
Durante o sonho não temos o livre arbítrio, meu mundo é outro onde não domino os meus desejos. Preciso do sonho para pensar sobre os processos da vida e compreender a mesma. Quando acordo e observo a realidade do mundo; posso confrontar com o mundo dos meus sonhos e me perguntar: o que eu quero; o que eu preciso fazer hoje? 
E então, toda manhã me é oferecido o livre arbítrio para tomar esta decisão.  

Bons Sonhos e lembre: Ninguém pode sonhar por você, seus sonhos são seus, apenas seus.

Meus sonhos são sempre meio loucos!!

Teria eu que ser louco para ter sonhos meio loucos?



- Onde estou? Quem sou eu? Por que essas pessoas estão me perseguindo?

- Agora é tarde pra pensar em uma resposta, preciso apenas correr e me esconder, mas chega uma hora em que fico encurralado, e agora? 
- Estão se aproximando de min, meu medo vai aumentando, não consigo me mover, virei uma estátua, estou com os pés enterrados, não saio do lugar, fico dizendo a eles que não fui eu!! não fui eu!! 
- Mas não adianta, eles não entendem, não conseguem ler os meus pensamentos e eu não consigo falar, pois estou totalmente 'travado', sem voz; sem ação.
- Quando vão me agarrar eu tento gritar, mas a voz não sai, eu me abaixo e tento me proteger com os braços, ao mesmo tempo faço uma força enorme para gritar e não sai nada, tento de novo e quando um deles me toca consigo dar um grito estranho, estranho; pois parece que grito com a boca fechada, uma entonação de  'uh' forte e prolongada.


- Então; acordo...